Embora ainda não tenham resultado em acordo, os diálogos entre o Irã e o Grupo 5+1 (França, Estados Unidos, Reino Unido, China e Rússia mais a Alemanha) têm trazido avanços diplomáticos importantes, sobretudo através do posicionamento persa favorável às negociações. Neste domingo (10), assim, um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA anunciou que o Congresso deve reduzir as sanções impostas ao Irã desde 1979.
A Índia, a China e a Rússia concordaram com a necessidade de encontrar uma solução política para a crise da Síria e expressaram a aspiração de que se possa chegar a uma transição pacífica no Afeganistão.
As contradições no seio do Grupo 5+1 (Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China, mais a Alemanha) impediram que terminassem os diálogos sobre a questão nuclear com o Irã, declarou neste domingo (10) o vice-chanceler iraniano, Seyed Abás Araqchi.
Israel rejeitou o acordo que está em discussão, em Genebra (Suíça), sobre o dossiê nuclear iraniano que prevê a redução das sanções internacionais ao Irã disse nesta sexta-feira (8) o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
A China pediu flexibilidade e pragmatismo na nova rodada de conversações sobre o tema nuclear iraniano, que tem lugar em Genebra, e manifestou a esperança de que essas negociações progridam o quanto antes.
Irã não renunciará ao seu direito de enriquecer urânio sob qualquer condição, e esta posição vem sendo reiterada pelo governo enquanto o empenho pela diplomacia e o compromisso com as negociações sobre o seu programa nuclear se desenvolvem positivamente. A República Islâmica e o Grupo 5+1 (EUA, Reino Unido, França, Rússia e China mais a Alemanha) voltam a se reunir nesta quinta-feira (7) em Genebra, na Suíça, para dar seguimento às conversações.
Os EUA prosseguirão a pressão militar sobre o Irã, embora depositem esperanças em negociações construtivas acerca do "problema" nuclear iraniano, declarou Chuck Hagel, secretário da Defesa estadunidense.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov disse, nesta terça-feira (5), que o Irã deve ser convidado para a iminente Conferência internacional Genebra 2, sobre a Síria. Em uma coletiva de imprensa, Lavrov criticou a posição do principal líder da oposição no país árabe, Ahmad Jarba, chefe da Coalizão Nacional Síria (CNS), que recusa a participação persa e exige um cronograma claro para a retirada do presidente Bashar Al Assad do poder.
Enquanto o lobby judeu-israelense se esforça para que o governo dos EUA mantenha e intensifique suas sanções contra o Irã, as autoridades estadunidenses mostram-se contrárias a novos embargos, em uma mudança significativa da sua política. Ainda assim, milhões de iranianos saíram às ruas nesta segunda-feira (4) para protestar contra o imperialismo, quando o país comemora o Dia do Estudante, ou seja, o aniversário da tomada da Embaixada estadunidense por universitários, em 1979.
A nação iraniana continuará com suas palavras de ordem contra os Estados Unidos até que Washington confesse seus crimes contra o Irã, disse neste sábado (2) o vice-presidente da Comissão de Segurança Nacional e Política Externa da Assembleia Consultiva Islâmica do Irã, Mansur Haqiqat Pur
Gholam Hussein Dehghani, vice-representante do Irã na Organização das Nações Unidas, relembrou o compromisso mundial com o desarmamento nuclear, em sessão desta quinta (31/10) na Assembleia Geral. No mesmo sentido, o aiatolá Sayed Ahmad Khatami, durante as orações islâmicas desta sexta (1º/11), disse que “os Estados Unidos demonstraram que nunca oferecem nada através do diálogo, e o único idioma que entendem é o da resistência”, e ressaltou a política de diplomacia ativa adotada por seu país.
Os direitos humanos converteram-se em instrumento para as potências mundiais, denunciou nesta quarta-feira (30), o secretário da Comissão de Direitos Humanos do Poder Judicial do Irã, Mohamad Javad Lariyani, que fez referência a um recente relatório publicado pela Organização das Nações Unidas (ONU), com acusações de violação no país.