Qualquer decisão para desintegrar o Iraque favorece o plano estadunidense-israelense e é uma traição a esse território, declarou na terça-feira (1º/7) o presidente da Comissão de Segurança Nacional e Política Externa do Parlamento iraniano, Alaeddin Boruyerdi.
A inteligência curda comunicou às agências estadunidenses e britânicas os planos do Estado Islâmico do Iraque e o Levante (EIIL) de atacar Bagdá, meses antes que os militares começassem a ganhar terreno no Iraque, embora as potências ocidentais não fizessem coisa alguma para evitá-lo.
Foram maus enquanto duraram? Foram… Os que vêm substitui-los serão melhores? Não… Os objetivos da estranhamente fulminante ofensiva do Exército Islâmico do Iraque e Levante (EIIL), um grupo terrorista que até há pouco mal existia, pelo Iraque adentro, vão começando a desvendar-se. Até aqui havia suspeitas, agora há confirmações: estamos assistindo à criação de um novo mapa do Oriente Médio.
Por José Goulão*, no Jornalistas sem Fronteiras
A situação no Iraque se torna cada vez mais complexa e tensa. No artigo a seguir, publicado no jornal Avante!, do Partido Comunista Português, o autor analisa e denuncia os planos imperialistas para a região do Oriente Médio sob o pretexto de “combate ao terrorismo”.
Por Albano Nunes*, no jornal Avante!
Drones estadunidenses armados iniciaram voos sobre Bagdá, a capital iraquiana, confirmou nesta sexta-feira (27) a emissora de televisão a cabo CNN.
O religioso xiita Moqtada Al-Sadr prometeu nesta quinta-feira (26) "estremecer a terra" sob os pés dos milicianos extremistas sunitas que dominam várias regiões do Iraque, enquanto os combates prosseguem com elevados saldos de morte e destruição.
Nesta quarta-feira (25), o primeiro-ministro do Iraque, Nuri al-Maliki, apelou à promoção do processo político nos termos da Constituição. Maliki rechaçou a ideia da oposição e das potências imperialistas de que o governo atual deve renunciar, para a formação de um "governo de salvação" que combata o sectarismo e faça cessar o recente pico de violência. Como pano de fundo está a tentativa estadunidense de retomar o controle sobre a política iraquiana.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Quase 60% dos estadunidenses consideram um erro a invasão dos Estados Unidos contra o Iraque em 2003, enquanto 39% pensam o contrário, revelou uma pesquisa publicada nesta quarta-feira (25).
Na esteira das mesmas estratégias que têm tomado contornos inesperados, o sectarismo é instrumento da fragmentação e da manipulação política. Novamente, o cenário é o Iraque e a potência imperialista atrás do leme é, previsivelmente, os Estados Unidos. Para isso, os estereótipos construídos à martelada sobre o Islã, os árabes, o terrorismo e o “extremismo”, todos cuidadosamente fundidos pela narrativa ocidental, são a ferramenta corrente.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Após 90 minutos “de conversa muito tensa”, durante a qual não conseguiu forçar a demissão do primeiro ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, deixou o chefe do governo de Bagdá entregue à sua sorte rejeitando, para já, a possibilidade de os Estados Unidos fazerem bombardeamentos contra a ofensiva fundamentalista sunita.
Por Charles Hussain, de Beirute, e Mário Ramírez, de Washington para o Jornalistas sem Fronteiras
O Irã nunca acompanhará os EUA para intervir no Iraque, declarou na segunda-feira (23) o parlamentar iraniano Seyed Husein Naqavi Huseini, dizendo que Washington busca atingir suas metas no território iraquiano e na região através de propostas de colaboração com o país persa.
O Iraque e a Rússia defendem o fortalecimento da cooperação em matéria de segurança diante da ofensiva das forças sectárias da organização Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL).