A lei uruguaia que regulamentou a compra e a venda de maconha no país aguçou o interesse de laboratórios médicos do Canadá, Chile e Israel. Antes mesmo da medida que descriminalizará a produção e o comércio da planta entrar em vigor — falta a sanção presidencial —, representantes do setor farmacêutico estão procurando políticos uruguaios e organizações sociais para comprar a maconha uruguaia e, até, instalar fábricas no país.
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, disse nesta segunda-feira (6) que está disposto a conquistar a paz. “Estivemos exercendo todo o esforço possível e estamos determinados a alcançar a paz com Israel.” Já o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou que não pretende desmantelar as colônias ilegais na cidade palestina de Hebron ou a chamada Beit El, na região de Jerusalém, como parte de um eventual acordo.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
O ministro israelense das Relações Exteriores Avigdor Lieberman, de extrema direita, vem sendo citado com declarações que parecem bondosamente favoráveis à resolução do conflito e à criação do Estado da Palestina. Recém-reconduzido ao cargo, após enfrentar acusações de corrupção, Lieberman disse, no domingo (5), que a melhor opção para Israel é aceitar a proposta do secretário de Estado dos EUA, John Kerry, para uma base de acordo com a Autoridade Palestina.
Milhares de imigrantes africanos e requerentes de asilo têm protestado contra a falta de reconhecimento da sua condição em Israel nos últimos dias, revelando condições graves de violação de direitos humanos, como a prisão em grandes campos a céu aberto. Neste domingo (5), uma greve de três dias foi convocada e milhares marcham em direção a diversas embaixadas em Tel Aviv, na manhã desta segunda-feira (6).
O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, encontrou-se com o presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmoud Abbas, e com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, entre quinta-feira (2) e domingo (5). As reuniões abordaram maneiras de impulsionar o processo de paz já estagnado, pelo que Kerry deve estender a sua visita até a Arábia Saudita e a Jordânia, mas volta ainda neste domingo aos territórios, segundo o jornal israelense Ha’aretz.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Dezenas de companhias israelenses que exportam armas e tecnologias relacionadas com setores da defesa e da segurança são suspeitas de 172 violações da Lei de Controle das Exportações de Defesa do país, de acordo com dados recentemente apresentados pelo Ministério da Defesa ao Comitê de Controle do Estado, de acordo com um artigo publicado no jornal israelense Ha’aretz.
A Autoridade Palestina e Israel voltaram às negociações em julho de 2013, com a mediação dos Estados Unidos. Embora sejam melhor classificados como parte no conflito do que como um mediadores, dado o respaldo incondicional e diverso a Israel, os EUA alegam um compromisso sério com a solução de mais de 60 anos da ocupação israelense sobre os territórios palestinos. Mas, neste ano, as políticas que caracterizam esta condição continuaram vigentes.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
Aviões israelenses de combate lançaram ataques contra a Faixa de Gaza na manhã desta sexta-feira (3), de acordo com o Exército, citado pela agência palestina de notícias Ma’an. Segundo as forças armadas israelenses, o ataque foi uma resposta aos foguetes disparados desde o território militarmente bloqueado, na costa do Mediterrâneo. Nenhum dos dois incidentes causou vítimas.
O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, chegou a Israel na quinta-feira (2), pela décima vez em menos de um ano, de acordo com o jornal israelense Ha’aretz. Uma das suas primeiras mensagens foi a de que, nas próximas semanas, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyhau, e o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, terão de tomar “decisões difíceis” que determinarão o futuro das negociações, já estagnadas há demasiado tempo.
O ex-premiê israelense Ariel Sharon, notório por ter permitido o assassinato de milhares de palestinos durante a invasão militar ao Líbano de 1982, está hoje à beira da morte, segundo fontes próximas ao caso.
As autoridades israelenses libertaram o terceiro grupo de 26 prisioneiros palestinos na noite desta segunda-feira (30), como parte do acordo para a retomada das negociações, em julho, com a Autoridade Palestina. Os detidos estavam cumprindo várias sentenças, alguns, há décadas, e todos desde antes dos Acordos de Oslo, assinados entre israelenses e palestinos a partir de 1993. Os palestinos ainda esperam por mais companheiros detidos, inclusive 32 também encarcerados antes de Oslo.
O portal independente de notícias em Israel, +972 Magazine, relatou nesta segunda (30) e terça-feira (31) o avanço da proposta de anexação do Vale do Jordão, que fica à beira do maior lago da região, na Cisjordânia palestina. A proposta, endossada pelo Comitê Ministerial de Legislação no domingo (29), aplicaria a lei israelense à maior parte do território, afastando a possibilidade de um Estado da Palestina com fronteiras com outros países que não Israel.