O Conselho de Segurança das Nações Unidas voltará a tratar a situação na Líbia na quinta-feira (24), e ouvirá um relatório do secretário-geral da organização, Ban Ki-moon, sobre a evolução dos acontecimentos nesse país árabe.
Aviões militares de países ocidentais continuaram nesta quarta-feira (22) os bombardeios indiscriminados contra a capital líbia, Trípoli, e outras áreas costeiras do país, depois que o líder Muamar Kadafi descartou a rendição de seu povo e vaticinou uma vitória.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, assegurou nesta terça-feira (22) que segue "de perto" a situação no Japão, atingido por um terremoto e um tsunami e, após os dois, uma catástrofe na usina nuclear de Fukushima.
Um caça F-15E Eagle da Força Aérea dos Estados Unidos, que participava da ofensiva na Líbia, caiu na madrugada desta terça-feira (22). O comando norte-americano disse que a queda não está relacionada a um ataque. Segundo alegam os militares, o acidente foi consequência de uma pane mecânica. Os dois tripulantes da aeronave ejetaram antes do aparelho colidir no solo. Até o momento apenas um dos tripulantes foi resgatado.
Em pronunciamento foi feito na última segunda-feira (21/03) na Câmara dos Deputados, João Ananias condenou os ataques contra a Líbia com o aval da ONU. O parlamentar comunista se diz “estarrecido e inconformado com a desfaçatez, incoerência e porque não dizer, o cinismo dos “donos do mundo’ que se arvoram de “patrulheiros” da democracia”. Leia a seguir a íntegra do pronunciamento.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) apresentou nesta terça-feira (21), no plenário do Senado Federal, as resoluções aprovadas na reunião do Comitê Central do partido, realizada no último final de semana em São Paulo. As resoluções tratam do apoio ao governo Dilma Rousseff, da economia nacional, dos 90 anos do Partido Comunista do Brasil e do posicionamento crítico ao ataque militar liderado pelo governo norte-americano à Líbia.
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) divulgou uma pequena nota à imprensa, na noite desta segunda-feira (21), onde se manifesta sobre a situação na Líbia. O Itamaraty pede um cessar-fogo imediato e diz que o governo brasileiro lamenta “a perda de vidas decorrente do conflito no país”.
Os ataques militares desferidos pelo Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), comandados pelos Estados Unidos contra o governo de Tripoli, não passam de um massacre ao povo líbio. Esta foi síntese do discurso do deputado Álvaro Gomes (PCdoB), proferido em plenário, na tarde desta segunda-feira (21/03), na Assembleia Legislativa da Bahia, destacando as mais de 64 mortes de civis e bombardeio a hospitais.
Em nota divulgada no site Solidnet nesta segunda-feira (21), 43 partidos comunistas e operários de todo o mundo condenaram a agressão imperialista contra a Líbia promovida pelos Estados Unidos e demais aliados. "Seus pretextos supostamente humanitários são completamente enganosos. Jogam poeira nos olhos dos povos!", diz a nota
A política americana é a de que o líder Muamar Kadafi precisa deixar o poder, afirmou o presidente Barack Obama nesta segunda-feira (21) ao chegar ao Chile. Inicialmente, a administração americana havia dito que o objetivo da "missão" era "proteger" os civis dos "ataques do regime líbio".
O governo de Dilma Rousseff está para divulgar, via Itamaraty, uma nota pedindo o cessar dos ataques contra a Líbia. Na nota, o governo vai argumentar que, conforme já previra na votação do Conselho de Segurança da ONU, a intervenção militar do Ocidente está tendo um efeito contrário ao que foi alegado: em vez de proteger os civis líbios, passou a ser instrumento para atingi-los e também matá-los.
A agressão imperialista contra a Líbia já assassinou mais de cem pessoas no país e o Conselho de Segurança das Nações Unidas, que deu sinal verde para que os EUA, a França e o Reino Unido iniciassem uma nova chacina contra um país árabe, reuniu-se nesta segunda e realizará uma sessão na próxima quinta-feira para analisar o desdobramento da agressão.