Duas horas após o início do julgamento do habeas corpus preventivo pedido pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para impedir sua prisão, apenas dois votos foram proferidos: o do relator da matéria, ministro Edson Fachin, contrário ao pedido, e do ministro Gilmar Mendes, favorável ao pedido da defesa de Lula.
O ex-presidente Lula assiste em São Bernardo (SP) ao julgamento do habeas corpus pelo Supremo Tribunal Federal nesta quarta-feira (4). Neste dia, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC realizou na sede um ato em solidariedade ao ex-presidente. Lula deve falar ao final do julgamento.
Entenda o que pode acontecer se o STF negar ou aceitar o recurso do ex-presidente.
O Supremo Tribunal Federal (STF) julga, nesta qurta-feira (4), o habeas corpus (HC) 152752, por meio do qual a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta impedir a execução provisória da pena imposta a partir da confirmação de sua condenação pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Acompanhe a sessão ao vivo.
PCdoB, Psol, PT, PDT e PSD anunciaram obstrução às votações do Plenário diante do julgamento, no Supremo Tribunal Federal (STF), do pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que ele não seja preso até que sejam decididos todos os recursos contra a sua condenação.
Dois tuites feitos pelo comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, na noite de terça-feira (3), acenderam um debate sobre uma possível pressão sobre o Supremo Tribunal Federal (STF) por parte das Forças Armadas. Sem citar o julgamento do habeas corpus preventivo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, marcado para esta quarta-feira (4), no STF, o comandante do Exército fez comentários em “repúdio à impunidade”.
Por Christiane Peres
Em entrevista ao Brasil de Fato, Cristiano Zanin Martins, advogado de defesa do ex-presidente, expõe os principais argumentos do pedido, rejeita a acusação de que sua atuação caracterizaria “pressão” sobre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e afirma que poderá haver novas ações da defesa após o julgamento do habeas corpus (HC).
A Associação Latino-Americana de Juízes do Trabalho (ALJT) emitiu um comunicado official nesta quarta-feira (4) onde repudia as arbitrariedades da Justiça brasileira que envolvem o processo do ex-presidente Lula.
Foi um fracasso a adesão aos atos convocados para esta terça-feira (3) pelo Movimento Brasil Livre e Vem pra Rua em apoio à prisão do ex-presidente Lula. O mote “Ou você vai, ou ele volta” não convenceu muita gente.
Com o objetivo de pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF), que julgará o pedido de habeas corpus do ex-presidente Lula, a direita nativa voltou às ruas nesta terça-feira (3) com suas camisetas amarelas da “ética” CBF e seus bonecos infláveis do líder petista como presidiário. Apesar da grana investida na convocação e da generosa cobertura da mídia golpista, os protestos ficaram aquém do esperado.
Por Altamiro Borges*
A presidenta nacional do PCdoB, deputada Luciana Santos (PE), e o líder dos comunistas na Câmara, deputado Orlando Silva (SP), defendem que o Supremo Tribunal Federal (STF) conceda o habeas corpus a Lula nesta quarta-feira (4). O tribunal decidirá, nesta tarde, se acata ou não o pedido da defesa do ex-presidente para impedir sua prisão. Os dirigentes comunistas consideram o julgamento político e que o Lula não pode ser condenado sem provas.
A senadora (PCdoB-AM) Vanessa Grazziotin publicou, nesta terça-feira(3), um vídeo em suas redes sociais em apoio ao ex-presidente e ressaltou que está com uma expectativa positiva sobre o habeas corpus. “É inconstitucional prender alguém em segunda instância sem trânsito em julgado”, afirmou a parlamentar.