A chefe da diplomacia e o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Hillary Clinton e Robert Gates, respectivamente, se reunirão nesta terça-feira (23) com autoridades mexicanas para discutir possíveis alterações no plano de combate ao narcotráfico no país. No entanto, um ponto de preocupação levantado por senadores e analistas mexicanos surge novamente em meio às discussões sobre os rumos da Iniciativa Mérida: uma ingerência militar ou policial direta dos EUA no México.
O assassinato de três funcionários do consulado dos Estados Unidos em Ciudad Juárez, no sábado (13), colocou mais pressão sobre o governo de Felipe Calderón no combate ao narcotráfico na cidade, considerada a mais violenta do mundo. Ontem (16), em visita a Juárez, Calderón, que foi recebido com protestos pelos moradores, ressaltou a co-responsabilidade dos EUA no tema. A reprimenda nos norte-americanos parte justamente de um dos poucos ''aliados'' que eles têm na região.
Doze dias após o assassinato de 15 jovens em uma festa em Ciudad Juárez, o presidente do México, Felipe Calderón, anunciou um investimento de 215 milhões de dólares para a localidade, situada na fronteira com os Estados Unidos, e admitiu abusos cometidos pelas forças de segurança instaladas na cidade.
Durante o ano de 2010, a Anistia Internacional México realizará, em parceria com entidades que defendem os direitos sexuais e reprodutivos, ações de sensibilização sobre a violação destes direitos femininos e sua ligação direta com a pobreza. A promoção do acesso aos direitos sexuais e reprodutivos também é uma das finalidades da campanha que teve início no último dia 6 em Chiapas e Puebla.
O governo mexicano apresentará proximamente uma proposta de reforma trabalhista para a Câmara de Deputados, em um ambiente de desacordos sobre o projeto jurídico.
A Comissão nacional de Direitos Humanos (CNDH) do México informou nesta sexta-feira (25) que 12 jornalistas foram assassinados no país em 2009. O número inclui Alberto Velázquez, morto nesta terça-feira (22) numa das ruas principais de Quintana Roo, quando dirigia seu carro, por dois pistoleiros em uma motocicleta.
No seu editorial desta quinta-feira (24), O Brasil como contraste, o jornal La Jornada faz um curioso paralelo entre o Brasil e o México, a começar pelo salário mínimo, comparação que considera "inevitável". Sem ser acrítico em relação ao governo Lula, o diário de esquerda mexicano conclui que este tem "uma visão de Estado" que vem faltando aos governantes mexicanos. Confira o texto.
O presidente mexicano, Felipe Calderón, propôs um pacote de reformas eleitorais nesta terça-feira (15) que permitirá à maioria dos políticos concorrer a novos mandatos e institui o segundo turno nas eleições presidenciais.
Organizações sindicais, associações de estudantes e várias correntes da esquerda mexicana convocaram e realizaram esta quinta-feira (15) uma gigantesca marcha de mais de 150 mil pessoas na Cidade do México contra o decreto presidencial que no domingo dia 11 liquidou a empresa pública Luz y Fuerza del Centro que abastecia grande parte do país de energia eléctrica. A extinção da empresa lançará no desemprego 44 mil trabalhadores.
Milhares de estudantes, ativistas e operários saíram neste domingo (3) às ruas da capital mexicana para lembrar o 41º aniversário da sangrenta repressão militar aos estudantes mexicanos reunidos em um comício no bairro de Tlatelolco.
Marco Rascón, que defendeu as vítimas do grande terremoto na Cidade do México em 1985, fantasiado de Superbarrio, hoje prepara pescados e critica os rumos que a esquerda mexicana tomou.
As 18 pessoas mortas na noite da última quarta-feira (2) em um centro de reabilitação de drogados na Cidade Juárez, no México, se somam a outras 33 que foram assassinadas nos dias anteriores no município fronteiriço do estado de Chihuahua.