A Polícia Civil apresentou nesta sexta-feira (26) mais um suspeito de ter matado morador de rua na região metropolitana de Goiânia. Desde agosto de 2012, já ocorreram 30 assassinatos nessas circunstâncias. Este é o vigésimo suspeito de envolvimento com a morte de morador de rua a ser preso, segundo as autoridades policiais.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse nesta quinta-feira (17) que vai pedir a federalização da apuração dos crimes envolvendo moradores de rua em Goiânia, Goiás. Ele atendeu ao pedido apresentado nesta manhã pela ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário.
A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, formalizou nesta quarta-feira (17) o requerimento para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) peça ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) a transferência, da esfera estadual para a federal, da competência para apurar e julgar uma série de crimes ocorridos na região metropolitana de Goiânia. O procurador-geral, Roberto Gurgel, ainda não se manifestou sobre o assunto.
A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (21), em São Paulo, durante cerimônia de celebração do Natal dos catadores e da população em situação de rua, que em 2013 vai se empenhar para reduzir a violência “inadmissível” contra este segmento da população.
Nove mulheres que viviam nas ruas do Distrito Federal terão noite especial nesta segunda-feira . Pela primeira vez na vida, elas sobem em uma passarela, montada no Taguaparque, e se tornam o centro das atenções de público estimado em 200 pessoas.
Causa indignação saber que agentes de segurança do estado estão há oito anos impunes do massacre de sete moradores de rua ocorrido no dia 20 de agosto de 2004, no centro de São Paulo. Essa é a afirmação do coordenador da Pastoral do Povo de Rua, padre Júlio Lancelotti, ao se referir à morosidade dos processos e à decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que aceitou encaminhar a denúncia contra apenas um dos assassinatos, o da ex-moradora Maria Baixinha.
Em 19 de agosto de 2004, sete moradores de rua que dormiam na praça da Sé, centro da capital paulista, foram mortos na Chacina da Sé, como ficou conhecido o crime, que deixou outros oito feridos. O fato teve repercussão internacional e nesta sexta-feira (17) está sendo lembrado em um ato em Curitiba (PR), promovido pelo Movimento Nacional de População de Rua (MNPR), que estabeleceu a data como Dia de Luta da População de Rua.
Há pouco mais de seis meses, a rua era a casa de Jorge Lima. “Eu não tinha perspectiva, minha vida era repetir os erros e viver me escondendo da família”. De seis meses para cá, Jorge mudou de vida, aprendeu uma profissão e hoje trabalha na obra da Arena Fonte Nova, em Salvador. Ele foi um dos beneficiados pelo programa Qualifica Bahia, que em parceria com o Movimento de População em Situação de Rua capacitou 88 pessoas nas mesmas condições de Jorge.
Documentário "Eu Existo", produzido pelo Centro Acadêmico XI de Agosto debate a questão dos direitos humanos no centro de São Paulo.
Pesquisa do Movimento Nacional de Pessoas em Situação de Rua (MNPR) mostra que pelo menos 304 moradores de ruas foram assassinados no Brasil entre janeiro e junho deste ano. Na média, são quase duas pessoas por dia. O levantamento tem por base notícias publicadas em jornais.
Para dar continuidade às comemorações do Dia Nacional da Defensoria Pública, celebrado em 19 de maio, defensores públicos do Distrito Federal vão se reunir nesta terça-feira, 22, a partir das 12h, para percorrer o Distrito Federal, distribuir cestas básicas e divulgar o atendimento jurídico especializado para os moradores em situação de rua.
O Poder Público no Brasil é omisso quanto às condições de vida dos moradores de rua e viola os direitos dessa população. A avaliação é da vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, deputada Erika Kokay (PT-DF).
