Nesta quarta-feira (9), o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, enviou documentos oficiais aos signatários de 10 convenções internacionais diferentes ligadas à organização, para indicar o recebimento da candidatura da Autoridade Palestina (AP). Ban informou que o Estado da Palestina seria considerado parte das convenções a partir de 2 de maio. Ainda na quarta, porém, Israel anunciou sanções à AP pela medida.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
A Liga de Estados Árabes afirmou, em declaração divulgada nesta segunda-feira (7), que rejeita as pressões contra o presidente palestino Mahmoud Abbas, para barrar as tentativas da Autoridade Palestina (AP) de aceder a organizações internacionais e para estender o prazo das negociações com Israel. O presidente Abbas chegou ao Egito nesta terça-feira (8), para uma reunião com os chanceleres árabes, onde discute os últimos desdobramentos do processo diplomático substancialmente estagnado.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, do partido colonialista e de extrema-direita “Israel é Nosso Lar”, sugeriu a realização de novas eleições no país, na reta final das negociações com a Autoridade Palestina (AP). Lieberman, apesar de declarar favorecer a solução da questão, promove posições racistas e de fortalecimento da ocupação dos territórios palestinos, com postura agressiva e desestabilizadora do seu próprio governo.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Os diplomatas palestinos envolvidos nas negociações com Israel colocaram sete condições para a continuidade do processo além do prazo determinado, 29 de abril. De acordo com o portal palestino de notícias Ma’an, as condições foram anunciadas ainda durante a reunião com os diplomatas israelenses em Jerusalém, na quarta-feira (2). Já nesta quinta (3), analistas continuavam expondo os desafios estruturais na continuidade da diplomacia frente à expansão da ocupação e das agressões israelenses.
Nesta quinta-feira (3), o secretário de Estado dos EUA John Kerry é novamente rechaçado pelo papel nas conversações entre Israel e a Autoridade Palestina (AP). O jornalista israelense Barak Ravid repetiu a frase “senhor Kerry, vá para casa”, para refletir o descontentamento com a sua alegada “mediação”. Outra reunião entre as equipes dos EUA, de Israel e da AP fracassou e os palestinos preparam-se para voltar a recorrer às Nações Unidas em alternativa.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
Em visita ao Brasil, representando a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), Marwan Abdel Al deu declarações à TV Vermelho sobre as negociações com Israel e a ocupação israelense da Cisjordânia palestina. Ele compartilha a opinião de diversos grupos sobre o caráter infrutífero das conversações, mediadas pelos EUA de forma negligente frente às violações israelenses, e enfatiza a necessidade de reconciliação entre os partidos palestinos.
Por Moara Crivelente, para a TV Vermelho
Majed Abusalama é um jornalista premiado da Faixa de Gaza, que vive no maior campo de refugiados palestino, Jabalia. Diz ele que este é o portão da resistência, com 280 mil residentes: “Costumamos dizer que, enquanto Israel não conseguir invadir o campo, e suas tropas já tentaram, ainda não terá tomado Gaza.” Apesar do bloqueio imposto ao território há quase uma década e de todas as barreiras derivadas, Majed falou com o Vermelho através do Skype.
Por Moara Crivelente, do Portal Vermelho
O Conselho Revolucionário do Fatah, partido à frente da Autoridade Palestina (AP), endossou nesta segunda-feira (10) a rejeição do presidente Mahmoud Abbas à exigência de reconhecimento de Israel como “Estado judeu”. Um membro do Fatah disse a jornalistas que o presidente declarou, durante um discurso na sede da AP, em Ramallah, Cisjordânia, que não irá retroceder nos direitos dos palestinos e nem “trair a sua causa”, apesar das “grandes pressões” impostas contra o governo.
Nesta quarta-feira (5), a Autoridade Palestina (AP) reagiu às declarações do presidente dos EUA, Barack Obama, por ocasião da visita do premiê israelense Benjamin Netanyahu. Obama disse que pressionará o presidente da AP, Mahmoud Abbas, para “tomar decisões difíceis”. Enquanto o chamado “processo de paz” completa 20 anos, a total falta de avanço diplomático define o panorama da ocupação israelense e da negligência dos EUA.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, visita os Estados Unidos desde a segunda-feira (3), quando conversou com o presidente Barack Obama e com o secretário de Estado John Kerry sobre as emperradas negociações com a Autoridade Palestina. Netanyahu também participou de uma conferência com membros do lobby pró-israelense nos EUA, nesta terça-feira (4), enquanto Obama e Kerry preparam uma proposta para a extensão das conversações.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
A Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) anunciou, nesta quinta-feira (27), que responderia à morte de um ativista do partido e movimento de resistência, causada pelas forças israelenses, de acordo com a agência palestina de notícias Ma’an. Motazz Washaha, um jovem de 24 anos de idade, foi morto no dia anterior, em Birzeit, na Cisjordânia palestina.
A estagnação das negociações entre Israel e a Autoridade Palestina se evidencia. Embora desaprovado por um setor popular e político palestino expressivo, o plano rascunhado pelos EUA será empurrado pelo presidente Barack Obama ao governo israelense, que também o rechaça, segundo um artigo do jornal The New York Times, desta quinta-feira (27). Enquanto isso, a maior violência na Cisjordânia ocupada sugere crimes de guerra, diz a Anistia Internacional.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho