No limite da legislação eleitoral, foram liberados R$ 6,6 bilhões em emendas do relator, pelas quais não se identifica o deputado ou senador que fez a indicação
O ex-presidente defendeu colocar o povo no orçamento. “Estou tentando encontrar um jeito de fazer um orçamento participativo para acabar com o orçamento secreto”, disse
Centrão quer manter diálogo com o próximo presidente. Para especialista, “esses partidos não fecham portas a nenhum candidato que tenha realmente pretensões reais ao cargo”
Além disso, ele vetou mais de 30 trechos aprovados pelo Congresso, entre os quais o que previa correção pela inflação dos orçamentos de institutos e universidades federais
Com orçamento bilionário, estatal entregue a parlamentares da base de Bolsonaro faz obras superfaturadas, desperdiça recurso público e favorece propaganda eleitoral em prefeituras. CGU fez alertas ignorados pela empresa e Polícia Federal cumpre mandados de prisão.
De acordo com levantamento da Agência Câmara, o PL de Bolsonaro se tornou a maior bancada, com 73 deputados no momento
José Maurício Conti comenta essas emendas, destinadas a pequenos ajustes no orçamento do governo, mas que passaram a abocanhar recursos cada vez maiores
Durante evento com empresários na Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o ministro da Economia tentou justificar a falta de transparência do governo com o dinheiro público
“Inicialmente as verbas negociadas vinham diretamente do orçamento do Executivo. Depois, com a criação do chamado orçamento secreto, esses valores passaram a sair das emendas do relator”, revelou o deputado Delegado Waldir (PSL-GO)
Vice-presidente defendeu, ainda, medidas de transparência na execução do orçamento, afirmando que o dinheiro “pertence a cada um de nós que paga imposto”.
De acordo com a Revista Fórum, na Câmara, movimentação vem sendo feita por Ivan Valente, que já conseguiu 60 assinaturas para investigar os repasses bilionários de emendas para compra de apoio de parlamentares.
Até agora, seis ministros decidem manter liminar de Rosa Weber. Com isso, Bolsonaro perde um mecanismo de garantir apoio do Congressos por meio de atendimento a emendas.