Durante os últimos 50 anos, a política dos EUA no Oriente Médio foi construída em torno de seus laços estreitos com três países: Israel, Arábia Saudita e Paquistão. Em 2011, há divergências entre os três, de maneira muito fundamental. Há também divergências públicas com a Grã-Bretanha, França, Alemanha, Rússia, China e Brasil sobre as políticas estadunidenses na região.
Por Immanuel Wallerstein, no La Jornada
“Se eu tivesse sabido naquele momento o que sei agora, o informe Goldstone teria sido um documento diferente”. É assim como inicia o muito discutido artigo do juiz Richard Goldstone no Washington Post.
Por Ilan Pappé, no Electronic Intifada
Recentemente, celebramos os 100 anos do Dia Internacional da Mulher, e o planeta assiste ao levante popular que tem sacudido o Oriente Médio. Mas pouco se falou da participação da mulher.
Por Soraya Smaili e Marcia Camargos, na Folha de S.Paulo
“O mundo do petróleo raramente está longe quando se trata de assuntos que envolvem o Oriente Médio e o norte da África. Esse mundo oferece um guia útil para entender as reações ocidentais diante dos levantes populares no mundo árabe.”
Por Noam Chomsky, no La Jornada
Tradução: Katarina Peixoto (Carta Maior)
Centenas de pessoas se manifestaram nesta quarta-feira (6) na cidade de Riade, capital da Arábia Saudita, para exigir melhores condições de trabalho, mais liberdade e direitos políticos para as minorias.
A curta, mas intensa visita do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e uma conferência das Nações Unidas para América Latina e Caribe sobre a situação no Oriente Médio, marcaram a semana informativa no Uruguai. Chávez esteve em Montevidéu como parte de um périplo sul-americano iniciado na Argentina, para aprofundar as relações de cooperação e solidariedade e junto com seu anfitrião, José Mujica, revisou a marcha de convênios bilaterais.
Enquanto na Líbia os rebeldes reconquistam terreno às forças regulares seguindo o rasto dos impiedosos bombardeamentos das forças agora comandadas pela Otan – entre sexta-feira e sábado, EUA, França e Grã-Bretanha despejaram sobre três cidades líbias mais de 215 mísseis, permitindo aos insurgentes tomarem de assalto importantes complexos petrolíferos.
Para jornalista que estudou no Irã em 2006, a imprensa passa "uma imagem fabricada" do país muçulmano.
A secretária Política de Comunicações da presidência da Síria, Bouthaina Shaaban, afirmou neste sábado (26) que "está claro que está em curso um plano de sabotagem contra a Síria, cujo alvo principal é o modelo de coexistência existente no país".
A evolução da manobra imperialista em relação à Líbia é tortuosa, defronta obstáculos e contradições, mas prossegue a sua ameaçadora escalada militar. Havendo agora a registar, no plano europeu, a conivência com esta perigosa manobra de forças políticas que assumem situar-se à esquerda.
Por M. K. Bhadrakumar, no Asia Times
Animados pelas movimentações de massas na Tunísia e no Egito, milhares de pessoas protestam, de Marrocos a Omã, contra os regimes políticos vigentes e por melhores condições de vida.
Israel quer que os Estados Unidos (EUA) aumentem substancialmente a ajuda para manter sua "vantagem militar" em relação aos países árabes da região, em meio a uma onda de grandes mudanças e tentativas de retomar as negociações de paz com os palestinos.