Em uma plenária convocada pela Cebrapaz (Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz), mais de 20 entidades do movimento social e sindical da Bahia se reuniram, na última quarta-feira (23/7), em Salvador, para discutir o conflito entre israelenses e palestinos, na Faixa de Gaza. No encontro, foram anunciadas iniciativas de apoio dos baianos ao povo da Palestina.
A nota emitida pela Chancelaria do Brasil nesta quarta-feira (23) sobre a situação na Faixa de Gaza foi respondida de forma raivosa e ofensiva pelo governo de Israel e setores virulentos no próprio Brasil. Em coluna na Veja, Reinaldo Azevedo usa a reação do governo ao massacre dos palestinos para atacá-lo de forma oportunista e manipuladora, enquanto a Confederação Israelita do Brasil (Conib) volta a atuar como agência da liderança sionista por trás dos crimes de guerra israelenses.
Benjamin Netanyahu, o premiê de Israel, respondeu à condenação mundial contra o massacre dos palestinos de Gaza: a “operação Margem Protetora” deve continuar “com toda a sua força”, disse nesta quinta-feira (24), durante a reunião de gabinete. A ONU prepara uma comissão de investigação dos crimes de guerra enquanto os palestinos seguem tentando denunciar a devastação e contando seus mortos: já são 779, com 85 pessoas mortas apenas nesta quinta.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
O Ministério brasileiro de Relações Exteriores (Itamaraty) divulgou nota, nesta quarta-feira (23), informando a chamada ao embaixador do Brasil em Israel para consultas, em Brasília. O texto condena a escalada da violência que, em quase três semanas, já resultou em 660 mortes entre os palestinos, com “elevado número de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças”. A Chancelaria israelense reagiu, nesta quinta (24), alegando que a medida “dá vantagem ao terrorismo”.
Um relatório divulgado pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP) nesta quarta-feira (23) indica que já são 655 vítimas fatais entre os palestinos da Faixa de Gaza, bombardeada há 16 dias por Israel. As condições humanitárias agravam-se rapidamente, mas ao contrário da intenção do governo israelense, as lideranças de Gaza e da Cisjordânia afirmam unidade na resistência, enquanto a ONU decide investigar as denúncias de crimes de guerra.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
A Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional (FMLN), partido dirigente de El Salvador, condenou nest terça-feira (22) a agressão de Israel contra o povo da Palestina que já ocasionou mais de 500 mortes.
Navi Pilay, alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, fez uma declaração abrangente sobre a situação na Palestina. O texto divulgado nesta quarta-feira (23) pela página oficial da ONU analisa as consequências da ocupação israelense e dos ataques contra lares e civis na Faixa de Gaza, além de outras ações que constituem crimes de guerra. O Conselho de Direitos Humanos, que inclui o Brasil, debaterá uma resolução ainda nesta quarta.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
O presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, é cúmplice da matança que o exército de Israel está perpetrando em Gaza, que já provocou a morte de pelo menos 410 pessoas e três mil feridos, a esmagadora maioria dos quais civis, segundo fontes concordantes [nesta quarta-feira (23), já são mais de 650 pessoas mortas].
Por Christopher Wadi, de Gaza para o Jornalistas sem Fronteiras
O exército israelense decidiu admitir as mortes de 28 soldados em confrontos com a resistência na Faixa de Gaza invadida, enquanto o número de vítimas fatais palestinas ultrapassa o de 600 pessoas. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, reuniram-se na segunda-feira (21), mas a proposta de um “cessar-fogo humanitário” que elaboraram foi rejeitada por Israel: a pausa na ofensiva “beneficiaria o Hamas”.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Recentemente tem sido noticiado o hábito adquirido por israelenses de Sderot, reunidos para assistir aos bombardeios que já mataram mais de 500 palestinos em duas semanas. O jornalista experiente na região Robert Fisk pontuou que seis mil entre o 1,7 milhão de habitantes da Faixa de Gaza descendem de refugiados de Sderot, antes chamada Huj. Ou seja, os massacres sucedem-se na história, mas é o apoio às ofensivas que recebe destaque na mídia israelense.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
A direção colegiada do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) aprovou no sábado (19) uma nota em solidariedade ao povo palestino e em repúdio à atual ofensiva israelense. O Sindicato convocou um ato para esta segunda-feira (21) e deve reunir-se para reorganizar o Comitê de Solidariedade à Palestina em Belo Horizonte, nesta terça (22). Leia a íntegra da nota divulgada por Mariana Viel, diretora de Integração com Escolas de Comunicação do SJPMG.
Mais de 50 pessoas foram mortas em uma série de ataques aéreos e da artilharia israelense na Faixa de Gaza, nesta segunda-feira (21), duas semanas após ser oficializada a “Operação Margem Protetora”. Entre as vítimas estavam duas crianças de dois anos de idade e três de cinco anos, na Cidade de Gaza. No dia anterior, o mais sangrento até agora, entre as 150 vítimas fatais estavam várias mulheres e crianças.