O jornal britânico de medicina The Lancet publicou um estudo que afirma haver forte possibilidade de o antigo presidente palestino, Yasser Arafat, falecido em 2004, ter sido envenenado pelo elemento radioativo polônio 210. A mesma conclusão havia sido alcançada através de uma investigação conduzida pela emissora árabe Al-Jazeera, em 2012. Ainda assim, o jornal israelense Ha’aretz publicou um artigo, nesta segunda-feira (14), em que afirma que a morte de Arafat continua “um mistério”.
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, disse à televisão palestina, no fim desta semana, que está considerando apelar ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e outras instituições da organização contra o que chamou de “violações israelenses graves, especialmente em Jerusalém e no Monte do Templo [como chamado pelos judeus o espaço onde hoje está a mesquita de Al-Aqsa]”.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, insistiu novamente no reconhecimento de um Estado israelense judeu, e que os palestinos abram mão do direito de retorno dos refugiados. Durante um discurso na Universidade Bar-Ilan, Netanyahu descreveu a sua percepção sobre a impossibilidade de uma solução de dois Estados, e disse que até o reconhecimento dos palestinos não seria o suficiente para qualquer semelhança com a paz, de acordo com o portal Middle East Monitor, nesta sexta-feira (11).
A Faixa de Gaza, bloqueada militarmente, atravessa graves crises humanitárias, conforme novamente denunciado, neste domingo (6), pelo movimento de resistência islâmica que governa Gaza, o Hamas. Além disso, o regime israelense ataca com frequência o território, inclusive com incursões terrestres. Este é um dos temas que causam revolta em setores da sociedade palestina contra as negociações com Israel, que mantém a ocupação sobre a Palestina.
O ministro israelense da Habitação exigiu ao primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, neste domingo (6), relatórios semanais ao gabinete sobre as negociações com os palestinos. Segundo o jornal israelense Ha’aretz, o ministro, que tem papel decisivo na construção de colônias judias em territórios palestinos, teme que Netanyahu elabore uma solução “tudo ou nada” demasiadamente “à esquerda”. Na sexta (4), porém, o premiê foi citado afirmando que as negociações estão em um impasse.
A Agência das Nações Unidas de Assistência e Trabalhos para os Refugiados da Palestina (UNRWA, na sigla em ingês) lançou um site e uma página no Facebook, com conteúdo em português para o público brasileiro. O anúncio foi feito nesta sexta (4) pelo comissário-geral da agência, Filippo Grandi, no Rio de Janeiro, após uma semana no Brasil para arrecadar fundos para a entidade e firmar acordos de cooperação.
O governo brasileiro pretende doar US$ 6,5 milhões para a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina. Com a contribuição, o Brasil poderá qualificar-se como integrante do Conselho Consultivo do órgão, que hoje conta 25 membros.
As equipes palestina e israelense para as negociações de paz devem encontrar-se nesta quinta-feira (3) pela oitava vez, desde que as conversações foram retomadas, no final de julho. De acordo com o jornal israelense Ha’aretz, o enviado especial dos Estados Unidos para o processo, Martin Indyk deve participar da reunião, após duas semanas de hiato devido à Assembleia Geral das Nações Unidas, cujo debate geral terminou nesta terça (1º/10).
Nesta segunda-feira (30), o alto-comissário da Agência das Nações Unidas para a Assistência e Trabalhos para os Refugiados da Palestina (UNRWA), Filippo Grandi, lançou a campanha de angariação de fundos para agência, em evento organizado pela Câmara de Comércio Árabe Brasileira, em São Paulo. Grandi expôs questões estruturais das operações da agência, da situação histórica dos refugiados palestinos no Oriente Médio e do envolvimento do Brasil.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
Já há alguns anos, textos de opinião e artigos na mídia sul-africana e israelense têm mostrado confusão sobre o significado da comparação entre Israel e a África do Sul do apartheid. Como podemos organizar a bagunça conceitual que aflige os debates sobre o assunto?
Por Ran Greenstein*, na +972 Magazine
A Intifada da [mesquita] Al-Aqsa foi marcada pela retórica de resistência intensificada pelo Hamas, que lançou uma sombra sobre as tentativas do [presidente palestino Mahmud] Abbas de abordar as violações intrínsecas ao conflito desde os Acordos de Oslo.
Por Ramona Wadi*, no Middle East Monitor
Possivelmente, o debate politico mais popular sobre Israel/Palestina é o que se dá entre apoiantes da solução de dois Estados e aqueles que defendem a ideia de um Estado. Um artigo do professor Ian Lustick, no jornal New York Times, ganhou bastante atenção recentemente.
Por Noam Sheizaf*, na +972 Magazine