O exemplo internacionalista do ex-presidente e líder bolivariano Hugo Chávez está sendo implementado concretamente também para a Palestina. Diários latino-americanos citados pelo portal Middle East Monitor (MME), nesta terça-feira (27), informaram que a Venezuela e a Palestina assinaram um acordo energético que prevê a venda de petróleo será a “preço justo” para os palestinos, com vantagens mais abrangentes.
Apesar das declarações emitidas por membros da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) nesta segunda-feira (25), após a morte de três palestinos, por disparos israelenses, no campo de refugiados de Calândia (Cisjordânia), o encontro entre os negociadores Saeb Erekat, chefe da equipe palestina, e a ministra israelense da Justiça, Tzipi Livni, não foi suspenso, mas ocorreu à noite, segundo o jornal israelense Ma’ariv.
A Municipalidade de Jerusalém, através do seu comitê de finanças, aprovou neste domingo (25) o orçamento para o desenvolvimento de um bairro novo em Ramat Shlomo, que está além da Linha Verde (separação teórica entre Israel e Palestina). O orçamento, de 62,4 milhões de shekels (41 milhões de reais), será alocado na construção de infraestrutura para o bairro planejado.
No segundo incidente do tipo em uma semana, soldados israelenses mataram três palestinos no campo de refugiados de Calândia (Cisjordânia), próximo a Jerusalém, nesta segunda-feira (26). As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram que a invasão visava a detenção de um “suspeito terrorista”, mas foi recebida por "comportamento violento". A Autoridade Palestina (AP) respondeu com a suspensão das conversações de paz, cuja quarta rodada aconteceria ainda nesta segunda.
A última reunião entre o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki Moon, na semana passada, demonstrou uma crítica bastante fraca da contínua ocupação israelense da Palestina. A Embaixada da Nova Zelândia publicou as declarações de ambos os líderes, indicando um consenso generalizado que permite a Israel sair impune apesar das óbvias violações do direito internacional.
Por Ramona Wadi*
Aviões da Força Aérea israelense atacaram um local militar da Frente Popular pela Liberação da Palestina em Naameh, no sul de Beirute (capital do Líbano), nesta sexta-feira (23), de acordo com a Agência Nacional de Notícias libanesa, citada pela emissora Al-Manar.
O secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Yasser Abed Rabbo, disse que a equipe estadunidense para as conversações de paz entre os palestinos e israelenses não tomaram qualquer parte nas negociações, até o momento. Rabbo deu declarações à rádio Voz da Palestina, nesta quinta-feira (22).
Uma disputa emergiu nas últimas duas semanas entre os negociadores de Israel e da Autoridade Palestina sobre a natureza e nível de envolvimento do enviado dos Estados Unidos para as conversações de paz, Martin Indyk. Uma matéria publicada pelo jornal israelense Ha’aretz, nesta quarta-feira (21), cita fontes dos dois lados, entre as autoridades, que defendem maior ou menor envolvimento de Indyk nas negociações.
Enquanto estamos acostumados às realidades na ocupação israelense da terra palestina sendo excluídas das emissões da BBC, uma tendência nova, alarmante e muito real emergiu: aquela em que o sentimento pró-palestino é ativamente censurado pela emissora.
Por Amena Saleem*
O primeiro-minstro da Jordânia, Abdullah al-Nusour, anunciou nesta segunda-feira (19) que o seu país decidiu prosseguir com a primeira fase de construção do canal que ligará o Mar Morto (de que as águas devem secar completamente até 2050) com o Mar Vermelho. A Jordânia é listada entre os países mais pobres em recursos aquíferos.
O astro do Pink Floyd, Roger Waters, publicou uma esperada carta na qual insta seus colegas do "rock and roll" a boicotar Israel. Na missiva, Waters explica que participa há sete anos da campanha Boicote, Desinvestimento e Sanções contra o sistema israelense de ocupação, colonização e apartheid. Igualmente, o músico britânico assinala que refletiu sobre a publicação desta carta durante os últimos meses, informa o portal The Electronic Intifada.
Jonathan Pollard é um israelense que está cumprindo sentença de prisão perpétua nos Estados Unidos, acusado de espionar o país a favor de Israel. Ele quebrou o silêncio que vem mantendo há 28 anos, nesta sexta-feira (16), ao publicar um artigo altamente crítico no jornal Jerusalem Post, para condenar a decisão do governo de Israel de libertar prisioneiros palestinos, no contexto das negociações de paz.