A violência da Polícia Militar do Rio de Janeiro contra os movimentos sociais e sindicais teve mais um capítulo nesta terça-feira, 08. Petroleiros foram covardemente agredidos pela PM, convocada pela Petrobrás, numa tentativa de criminalização de um ato pacífico, organizado pela FUP, sindicatos filiados, FNP e pelo Sindipetro RJ, contra a entrega dos campos de produção terrestre.
Ex-diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella defende que a presidenta Dilma Rousseff deve vetar o projeto que altera as regras de participação da petroleira na área do pré-sal. Em entrevista a O Estado de S.Paulo, o geólogo avalia que remover a obrigatoriedade da estatal como operadora dos futuros campos de exploração seria "o fim da picada".
Após dezesseis dias de greve, 51% dos petroleiros que votaram no Ceará aprovaram, em assembleia realizada na última segunda-feira (16/11), a suspensão da greve e a manutenção de estado de greve. O Acordo Coletivo de Trabalho proposto pela Petrobras ainda será analisado pelo setor jurídico do sindicato.
Em assembleias, que estão sendo realizadas desde o último sábado, trabalhadores dos Estados da Bahia, Paraná(Araucária), Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Amazonas e São Paulo retornaram ao trabalho. Outros sindicatos mantiveram a greve e novas assembleias acontecem nesta segunda-feira para decidir o desdobramento do movimento.
Federação Única dos Petroleiros (FUP) está indicando aos sindicatos filiados a suspensão da greve na Petrobras, iniciada no dia 1º; estatal presidida por Aldemir Bendine propôs aumento de 9,53% nas tabelas salariais, além de levar ao Conselho de Administração da Petrobras a análise do documento que questiona a política de investimentos da empresa
O ato ocorreu em conjunto com diversos movimentos sociais pela defesa da greve dos petroleiros e da Petrobras. A luta tem pauta política contra o processo de privatização da empresa.
Há 10 dias em greve, os petroleiros realizam na manhã desta terça-feira (10/11), na Praça do Ferreira, um ato em conjunto com diversos movimentos sociais pela defesa da greve e da Petrobras.
Os trabalhadores da Petrobrás estão em greve nacional contra a privatização da Petrobrás. Mais do que enfrentar o plano de desinvestimento, a greve significa um enfrentamento ao capital internacional.
Por Gilberto Cervinski*
No terceiro dia da greve dos trabalhadores da Petrobras, a categoria contabiliza uma adesão crescente às paralisações. Segundo balanço divulgado pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), somente na Bacia de Campos, responsável por 80% da produção do país, 43 plataformas integravam o movimento nesta terça (3). Após denúncias de atitudes intimidatórias e antissindicais por parte da empresa – um sindicalista chegou a ser preso –, a FUP promete intensificar ainda mais a mobilização.
Impedir o desmonte da Petrobras e das conquistas que a categoria e o povo brasileiro garantiram, após anos de luta. Segundo o portal da Federação Única dos Petroleiros do Brasil (FUP), esse é o eixo central da greve por tempo indeterminado iniciada neste domingo (1º/11), definida em assembleias da categoria pelo país.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) anunciou uma greve nacional da categoria a partir das 15 horas deste domingo (1º/11), após impasse nas negociações com a Petrobras sobre a renovação do acordo coletivo e também sobre o plano de gestão da companhia. Bases ligadas à FNP, federação com cinco sindicatos filiados, já pararam.