A nova investida da mídia contra José Dirceu, que descobriu que o ex-ministro, já como advogado privado e tentando ganhar a vida longe do governo, abriu uma empresa no Panamá, é simplesmente cansativa.
Miguel do Rosário*, no blog Tijolaço
Conforme publicação nesta quinta-feira (19) do jornal O Estado de S.Paulo, o Metrô e a CPTM mantêm em seus altos escalões funcionários investigados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público sob suspeita de receberem propina do cartel de trens em São Paulo.
Em entrevista ao portal Rede Brasil Atual, o secretário de Serviços da prefeitura de São Paulo e deputado estadual licenciado pelo PT, Simão Pedro, disse que o Ministério Público Federal (MPF) está devendo esclarecimentos a respeito das denúncias de formação de cartel, pagamento de propina e corrupção que envolvem o metrô e a Companhia Paulista de Transportes Metropolitanos (CPTM)
O Deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), mais uma vez, apresenta-se na defesa do indefensável. O nobre parlamentar tenta desqualificar investigações em curso na Policia Federal, as quais envolvem personagens do primeiríssimo escalão de seu partido no estado de São Paulo, o faz usando um método muito comum aos tucanos: “a negativa geral”.
Por Pedro Benedito Maciel Neto*, especial para o Vermelho
O inquérito da Justiça Federal que investiga o suposto esquema de fraudes em licitações no sistema de trens e metrô de São Paulo chegou nesta quinta-feira (12) ao Supremo Tribunal Federal e será relatado pela ministra Rosa Weber.
"O crime que justificou punição na Ação Penal 470 não existiu", externou o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, ao rebater o discurso ideológico em torno da pauta que é semeado pela grande mídia e regado pela direita conservadora.
Em reflexão no programa "Ponto de Vista", José Reinaldo Carvalho, editor do Vermelho, fala sobre as denúncias que atingem o PSDB em seu principal reduto político, São Paulo. Segundo ele, "é incontornável que a responsabilidade política principal recaia sobre o governador atual e o ex-governador, José Serra, em cujas gestões ocorreram as falcatruas que levam o sugestivo nome de ‘propinoduto tucano’”.
Em novo depoimento, ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer aponta envolvimento de dois secretários de Geraldo Alckmin (PSDB), Edson Aparecido e Rodrigo Garcia, e de mais dois deputados, o federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) e o estadual Campos Machado (PTB), no esquema de corrupção em contratos de trem e metrô em São Paulo; caso foi encaminhado ao STF; Rheinheimer é autor do relatório encaminhado pelo ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, à Polícia Federal (PF).
A Justiça Federal encaminhou ao STF (Supremo Tribunal Federal) inquérito sobre o cartel de trens em São Paulo. As investigações apontam que o governo paulista teve conhecimento e avalizou a formação de um cartel para a licitação da linha 5 do Metrô de São Paulo. Os casos relatados vão de 1998 a 2008 e compreendem as gestões [Mário] Covas, [Geraldo] Alckmin e [José] Serra, todas do PSDB.
Foi notificado neste sábado (7), que a Polícia Federal em São Paulo pediu o deslocamento para Brasília do inquérito sobre o escândalo de corrupção do metrô de São Paulo. O esquema operou entre 1998 e 2008 em licitações milionárias dos sistemas de trens e metrô do governo paulista do PSDB e no governo do Distrito Federal do DEM.
A edição desta semana da semanária Istoé revela que a máfia que superfaturou contratos com o Metrô de São Paulo e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) agiu de forma muito intensa durante o governo de José Serra (PSDB), embora o ex-governador negue.
O Ministério Público do Estado de São Paulo divulgou na tarde desta terça-feira (3), na capital paulista, o relatório de um ano e meio de investigações que apontam superfaturamento de quase R$ 1 bilhão em contratos para reforma de trens da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô-SP) durante a gestão do então governador José Serra (PSDB).