Fundações apontam desafios do governo Lula, destacando a alta de juros no centro, e fazem propostas para driblar e reforçar a mudança na política monetária
PIB da região – que soma 20 países e tem o euro como moeda oficial – recuou por dois trimestres seguidos
Embora o mercado financeiro, maior detentor de títulos da dívida, pressione por um teto de gastos do governo, a política de juros altos do Banco Central só faz aumentar mais a dívida.
Segundo o economista, o BC precisa rever a politica monetária que não pode continuar trabalhando com os juros atuais, além de rever as metas de inflação irrealistas.
A moeda americana tende a se valorizar quando a economia vai bem, mas também apresenta a mesma tendência quando a economia vai mal.
O economista Paulo Nogueira Batista Jr. destaca que o Conselho Monetário Nacional precisa aumentar, sem demora, as metas de inflação irrealistas fixadas nos anos recentes.
A economia global enfrenta riscos e oportunidades no próximo ano, desde o aumento das taxas de juros até a reabertura da China.
Aumento de meio ponto percentual afetará a economia de todo o mundo com investidores preferindo desviar seus dólares para os EUA, mas também pode causar recessão e estagflação naquele país.
Ao aumentar as taxas de juros, o banco central espera alcançar uma proverbial “aterrissagem suave” para a economia dos EUA, em que seja capaz de domar a inflação rápida sem aumentar o desemprego ou desencadear uma recessão.
Juros estão no maior nível desde abril de 2017, mas inflação continua aumentando, independente da demanda interna.
De acordo com o economista, tensões na Ucrânia têm impacto sobre a inflação no Brasil e o crescimento do país.
Se a alta inflação decorre de custos de produção mais altos e estoques baixos, então o Banco Central pode ter que aumentar muito as taxas de juros para conter a inflação. Quanto mais alto e mais aumentar as taxas, mais prejudicial será para a economia.