A pandemia propiciou o retorno triunfal do jornalismo, depois de um longo inverno de descredibilidade e previsões apocalípticas. Com a consolidação de um campo democrático de comunicação, debate procurou compreender os rumos da imprensa profissional.
Uma ideia simples conseguiu desestabilizar financeiramente organizações de extrema direita.
Frente à avalanche de fake news nas redes dos maranhenses em meio a crise sanitária, o Governo do Maranhão lançou o perfil “Verdade Covid MA” com checagem de notícias falsas.
O mundo é mesmo cheio de contradições e dá muitas voltas. O ainda ministro Luiz Henrique Mandetta – um ex-deputado do DEM que participou da cavalgada golpista contra Dilma Rousseff, que satanizou os cubanos do programa Mais Médicos e que ajudou na eleição do fascista Jair Bolsonaro – agora virou alvo das milícias digitais bolsonaristas. Mesmo após firmar um pacto com o presidente e permanecer na chefia do Ministério da Saúde, a “estrela” que causa tanto ciuminho no “capetão” segue apanhando dos milicianos virtuais.
As mensagens no twitter do presidente deveriam estar sujeitas às normas da Administração pública, pois são reconhecidas socialmente como “declarações estatais” e não como meros arroubos ou devaneios.
Governo Donald Trump intensifica guerra de informação e alista plataformas de mídia social como armas
O partido colhe bons resultado de uma estratégia de comunicação mais sintonizada com o aumento da influência das redes sociais como fonte de informação.
Um debate atual que se coloca é se as esquerdas não estariam abandonando os movimentos populares e privilegiando a disputa política nas redes sociais e nos movimentos identitários.
Por Jorge Gregory*
A Secretaria de Comunicação do PCdoB-SP realiza, no sábado (5/9), o Encontro Estadual de Comunicação. “Nossa ideia é fazer uma discussão ampla sobre os desafios do Partido nessa área tão estratégica. Além disso, é preciso capacitar os dirigentes e militantes que atuam nessa pasta para as batalhas que estão previstas, como a disputa de narrativa nas redes sociais e a preparação para as eleições municipais de 2020”, afirma a secretária estadual de Comunicação, Renata Rosa.
Abaixada a poeira da censura de um HQ com beijo gay na Bienal do Rio, no início de setembro, Felipe Neto se consolidou como uma das principais vozes do antibolsonarismo e do anticonservadorismo nas redes sociais. A ascensão do jovem youtuber, de 31 anos entre um público mais à esquerda foi detectada pelo DeltaFolha, na nova edição de seu GPS Ideológico – ferramenta que indica a posição ideológica de influenciadores no Twitter, de acordo com sua base de seguidores.
Desde março de 2018, venho observando grupos pró-Bolsonaro no WhatsApp que foram fundamentais na disseminação de desinformação durante as eleições de 2018. Desde o final do pleito, muitos usuários saíram desses grupos porque sentiram que cumpriram seu objetivo principal: eleger Jair Bolsonaro. Porém, vários grupos seguem ativos – e pior, ainda mais radicais.
Por David Nemer*, no The Intercept Brasil
Quando Matheus Dominguez tinha 16 anos, o YouTube lhe recomendou um vídeo que mudou sua vida. Ele fazia parte de uma banda em Niterói, uma cidade cercada de praias no Brasil, e estudava violão assistindo tutoriais online. O YouTube havia instalado recentemente um poderoso sistema de inteligência artificial que aprendia a partir do comportamento de seus usuários e os pareava a vídeos com recomendações de outras pessoas.
Por Max Fisher e Amanda Taub