A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da Conferação Nacional da Agriculura (CNA), deve estar indignada – na verdade, morrendo de inveja – do bispo Dom Tomás Balduíno, da Comissão Pastoral da Terra (CPT).
Do Blog da Rede de Comunicadores pela Reforma Agrária
O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, recebe nesta quinta-feira (29/4) representantes da Comissão Pastoral da Terra (CPT) que vão entregar os relatórios de 25 anos de conflitos no campo no Brasil.Já a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), visando angariar apoio à sua campanha de criminalização do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), tentou vestir um boné da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) em José Sarney (PMDB-AP), que se recusou a usar o assessório.
Em entrevista ao MST, a filha de Ernesto Che Guevara, Aleida Guevara, fala porque é importante que o Brasil faça a reforma agrária. Ela também destaca a impotância que o MST tem para a elevação da consciência dos brasileiros que vivem do campo. Para ela, na medida em que um homem deixa de lutar apenas para si e passa a lutar por toda uma comunidade acontece uma tranformação revolucionária.
A Rede de Comunicadores pela Reforma Agrária, lançada na noite desta terça-feira (27), em Brasília, é uma resposta à campanha de criminalização dos movimentos sociais que lutam pela reforma agrária. Segundo os organizadores da Rede, “a ofensiva é liderada pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA), reproduzida pela bancada ruralista no Congresso Nacional e pela mídia conservadora, e apoiada pelos setores reacionários instalados no Poder Judiciário.”
O Governo do Piauí, através do Programa Crédito Fundiário, investiu, de 2003 até hoje, R$ 400 milhões em 618 assentamentos, atendendo a 13.800 famílias nos municípios, com casa, água, energia elétrica e projetos produtivos em diferentes áreas.
A Secretaria Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) publicou na última sexta-feira (23/4) um balanço das jornadas de lutas realizadas pelo movimento desde o massacre ocorrido em abril de 1996 em Eldorado dos Carajás (PA). Leia a íntegra do documento que denuncia o papel reacionário de personalidades como o Ministro Gilmar Mendes e a senadora Kátia Abreu. Ao fim do documento, o MST convoca o conjunto do povo a se mobilizar pela redução da jornada de trabalho em maio.
A noite da última quinta-feira (22/4) solenemente conduziu o agronegócio e o latifúndio ao banco dos réus. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e organizações como o Núcleo de Assessoria Jurídica Popular – Direito nas Ruas (NAJUP) e a Terra de Direitos instauraram um simbólico Tribunal Popular nas dependências da histórica Faculdade de Direito do Recife, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Coordenação Latino-americana de Organizações do Campo (CLOC) destacaram a necessidade da implantação da Reforma Agrária como modelo de desenvolvimento para o campo diante às crises em que vive o planeta. A discussão foi acompanhada por integrantes de movimentos sociais de todo o mundo durante a Cúpula dos Povos sobre mudanças climáticas, encerrada nesta quinta (22/4) em Cochabamba (Bolívia).
O pré-candidato à presidência da República, José Serra (PSDB), afirmou nesta quarta-feira em São Paulo que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) vive de dinheiro governamental e não tem apreço à democracia. A declaração foi dada durante uma entrevista ao jornalista Carlos Nascimento, no programa SBT Brasil.
A CUT é parceira histórica do MST e tem orgulho disso. A busca por um novo modelo agrário para o Brasil é luta mais que justa, digna. É também de interesse de todos os brasileiros e brasileiras, pois a reforma agrária e a valorização da agricultura familiar são fatores de desenvolvimento nacional, de soberania, de inteligência estratégica frente a um modelo econômico exaurido, para rumar a uma nova sociedade.
Por Artur Henrique*
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) participa de audiências com o governo federal para discutir a pauta de reivindicações dos acampados e assentados, nesta terça-feira (20/4), após mobilizações por todo o país promovidas pelo Abril Vermelho, ação da Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária que o movimento realiza anualmente.
Com o lema “Lutar não é crime”, cerca de 700 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) ocuparam, nesta segunda-feira (19), a sede nacional do Incra, em Brasília. “Com as nossas ações, queremos denunciar a existência de latifúndios que não cumprem a Constituição Federal e que deveriam ser desapropriados”, disse José Batista de Oliveira, membro da coordenação nacional do MST.