A China tem influência limitada na Ucrânia. EUA e a OTAN não devem ter expectativas irreais sobre o que podem fazer, nem ver os laços China-Rússia através das lentes da Ucrânia
Declaração do ministro de Relações Exteriores da China, Qin Gang, questiona posição agressiva dos EUA contra a China.
“A primeira reação da Ucrânia foi favorável à plataforma apresentada pelos chineses”.
Lula reafirmou interesse em torno da construção da paz. Zelensky quer que seu texto de exigências sirva de base para a intermediação e convidou Lula para visita.
Brasil e China avançam propostas pela paz, enquanto 32 países desenvolvidos despejam armas na Ucrânia numa sinalização de uma guerra brutal nos próximos meses.
A tentativa do ocidente é dividir o mundo em torno dos que estão “a favor e contra a Ucrânia”, mas isto diz muito mais sobre guerra do que sobre paz.
Enquanto despeja armamentos na Ucrânia, Biden se sente no direito de exigir neutralidade da China com a Rússia.
Ucrânia e Ocidente se assustam com ameaça de suspensão de tratado de mísseis, enquanto o líder dos EUA insiste em prolongar o conflito.
O presidente russo culpa o Ocidente e as elites ucranianas pela guerra. Seu discurso revela o corolário de uma nova polaridade hegemônica no mundo.
Especialista em Relações Internacionais, Flávia Loss, aponta como o discurso sobre a guerra se altera conforme os avanços bélicos de cada lado.
As possibilidades de uma solução negociada estão cada vez mais remotas; não há, de lado a lado, confiança de que qualquer acordo seja respeitado.
Valor se refere a período que compreende aos anos de 2022 e 2023, e país será responsável por compra e entrega dos grãos.