Em meio a clima crescente de tensão provocada pelos EUA, chanceler russo acusa Washington de fazer ‘propaganda’ anti-Rússia em uma ligação com seu colega norte-americano Blinken. A autoridade ucraniana também reclama do tensionamento provocado pelos EUA.
Nesta sexta-feira (4), Xi Jinping, presidente da República Popular da China e Vladimir Putin, presidente da Federação Russa, reuniram-se em Pequim. Na ocasião, além de participar da cerimônia de abertura da XXIV Olimpíada dos Jogos de Inverno, os dois Chefes de Estado divulgaram uma Declaração Conjunta que chama a atenção pela assertividade e amplitude.
Pesquisa analisa o fenômeno saudosista da “nostalgia soviética”, que impacta toda a produção cultural da Rússia e é explorada pelo presidente russo
Os presidentes Xi Jinping (China) e Vladimir Putin (Rússia) concordaram hoje aqui em fortalecer ainda mais os laços estratégicos, a comunicação e a coordenação entre seus países, especialmente para enfrentar os desafios no cenário internacional.
Nuland, e os “falcões” de Washington, são a expressão mais radicalizada e violenta do imperialismo na atual fase de declínio.
Para Angelo Segrillo, as concessões teriam que vir principalmente em relação à expansão da Otan, “porque ninguém gosta de ter uma aliança militar na sua vizinhança”. Para o analista, a interdependência econômica entre Europa e Rússia podem ser o caminho para a paz.
Posição comum sobre o caso Ucrânia mostra como Putin e Xi buscam reduzir o poderio global dos EUA e criar áreas de influência próprias
De acordo com as últimas pesquisas , 48% dos russos acreditam que os Estados Unidos e a OTAN são os responsáveis pela nova escalada das tensões na Ucrânia e 20% dos russos dizem que o principal culpado é o governo ucraniano. Eles são apenas 4% para incriminar o governo russo.
As dificuldades para substituir o fornecimento russo de gás são enormes, mas a cada atrito entre os blocos, se busca a neutralização dessa dependência por outros meios. Mas as vantagens de Putin ainda são grandes.
Uma olhada em como as potências mundiais estão respondendo ao conflito em rápida escalada entre a Rússia e a Ucrânia.
Enquanto os principais meios de comunicação dos EUA, tanto conservadores como liberais, estão à espera de uma “invasão” russa da Ucrânia, ignoram a realidade de que os EUA já “invadiram” não apenas a Ucrânia, mas muitos outros países da região.
Se a ONU quer ser a voz da paz e da segurança que consta do seu mandato, tem de assumir uma posição muito mais ativa e mais independente da dos países envolvidos.