"Acreditamos na possibilidade de conquistar um melhor reajuste do salário mínimo, com valor acima de R$ 540,00, e estamos lutando para isso". A afirmação é do deputado federal Chico Lopes (PCdoB), que avalia como positivas as chances de o novo mínimo ir além do valor inicialmente definido pela equipe econômica do Governo Federal.
"Acreditamos na possibilidade de conquistar um melhor reajuste do salário mínimo, com valor acima de R$ 540,00, e estamos lutando para isso". A afirmação é do deputado federal Chico Lopes (PCdoB), que avalia como positivas as chances de o novo mínimo ir além do valor inicialmente definido pela equipe econômica do Governo Federal.
Para o deputado Chico Lopes (PCdoB-CE), a contaminação da eleição para Mesa Diretora da Câmara no reajuste do salário mínimo já aconteceu e vai ajudar a convencer o governo de que o valor deve ser maior do que os R$540,00 proposto. Ele defende um valor de conciliação, nem os R$580,00 defendido pelas centrais sindicais , nem os R$540,00 sugerido pelo governo.
O líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (RN), divulgou nota nesta quarta-feira com esclarecimentos sobre o debate em torno do valor do salário mínimo e da disputa da presidência da Câmara. Na nota, Henrique Alves nega que a discussão sobre o valor do mínimo esteja sendo usada pelo seu partido na disputa por cargos no governo Dilma Rousseff.
O candidato do PT à Presidência da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), admite alteração no valor do salário mínimo fixado pelo governo em R$ 540 durante a votação da medida provisória pelos parlamentares. A proposta deverá ser votada em março, quando a MP passará a trancar a pauta dos trabalhos do plenário, com a expectativa de se tornar um dos primeiros embates entre o novo governo e o Congresso.
Manter o aumento do salário mínimo para R$ 540 em 2011 deverá ser o primeiro embate do governo da presidente Dilma Rousseff, no Congresso. O valor foi fixado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva em medida provisória editada no dia 30 de dezembro. O líder do PDT e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (SP), promete “encher os corredores da Câmara” para pressionar os deputados a reverem este valor. As contrais sindicais defendem um mínimo de R$ 580.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta quinta-feira (30) a medida provisória que garante o aumento do salário mínimo, de R$ 510 para R$ 540, a partir de 1º de janeiro de 2011.
O efeito cascata do reajuste nos salários dos deputados federais de 61,8% repercutiu em quase todos os legislativos do país, conforme informações vinculadas pela imprensa nacional. Infelizmente, o Congresso Nacional, na semana que antecedeu o Natal, não teve a mesma sensibilidade para com os trabalhadores. *Guiomar Vidor – Presidente da Fecosul e da CTB/RS.
O Projeto de Lei do Orçamento aprovado nesta quarta-feira (22) pela Comissão Mista manteve a prerrogativa do governo de utilizar 30% dos R$ 40 bilhões previstos para o Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) em programas que julgar prioritários. O projeto também prevê salário mínimo de R$ 540.
O aumento de até 149% nos salários de deputados federais, senadores, ministros e do presidente da República vai influenciar os debates em torno do valor do novo salário mínimo. A opinião é de parlamentares fluminenses, diplomados hoje (16) pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio, no Theatro Municipal.
A líder do PCdoB na Câmara, deputada Vanessa Grazziotin (AM), discursou no Plenário, nesta quarta-feira (8), alertando o novo governo para a necessidade “de garantir a continuidade da política de valorização e de recomposição do poder de compra”, por meio de um valor maior do que o originalmente proposto para o salário mínimo. “Acho que o Governo vai fazer e deve fazer um grande esforço para estipular o salário mínimo além dos 540 reais”, enfatizou.
A presidente eleita, Dilma Rousseff, vai fincar pé na proposta de R$ 540 para o salário mínimo em 2011. Ela já foi sondada por integrantes da equipe de transição e não deu sinais de melhorar a oferta a ser apresentada às centrais sindicais — que defendem R$ 580.