Segundo estudo, super-rico brasileiro tem R$ 151 milhões, na média, e pagam menos Imposto de Renda que classe média; governo enviou proposta de taxação dos fundos exclusivos
Estudo publicado pelo Sindifisco demonstra o privilégio contábil dos milionários do país. Nesta segunda (29), Lula editou MP para taxar grandes fortunas
Modalidade tem como público alvo grandes investidores, com desembolso mínimo de R$10 milhões. Proposta será enviada ao Congresso junto com o PL do Orçamento de 2024.
“Cada pessoa transfere aos bancos, em média, R$ 7 mil ao ano. 79% das famílias afundam-se em dívidas. Serviços públicos estão sucateados. Para que os super-ricos daqui ombreiem os mais ricos do mundo, o Banco Central não brinca em serviço”
Segundo a Oxfam, grupo de super-ricos angariou cerca de US$ 42 trilhões — seis vezes mais dinheiro do que 90% da população global conseguiu no mesmo período.
Segundo o economista, desafio para taxar os super-ricos é romper a narrativa dos bilionários, que usam a grande mídia para tentar tributar mais a classe média e os pobres
” Governos devem considerar aumentar impostos sobre indivíduos mais afluentes e aqueles relativamente menos afetados pela crise”, diz organismo em relatório.
A Oxfam destaca que é fundamental enfrentar os privilégios e as elites econômicas para o desenvolvimento inclusivo.
O grupo de 83 indivíduos ricos exige “impostos mais altos imediatos, substanciais e permanentes” sobre pessoas “como nós”. Já preveem convulsões sociais por todo o planeta.