O sociólogo Ricardo Antunes critica “flexibilidade aparente” da jornada sem segurança social e controle sobre as decisões do algoritmo
Uber e 99 disputam contra Prefeitura de São Paulo por mototáxis. Pesquisador de relações de trabalho indica que movimento ocorre porque o transporte coletivo não é prioridade
Desde 2022, centrais sindicais priorizam as proteções trabalhistas, previdenciárias, sociais e sindicais para os profissionais que atuam por meio de plataformas ou aplicativos
Projeto prevê remuneração mínima, contribuição previdenciária e cobertura de custos por hora trabalhada para cobrir gastos com manutenção e combustível, por exemplo
Governo deve elaborar proposta de regulamentação com remuneração mínima e contribuição ao INSS; trabalhadores que utilizam motocicletas não estão nesta negociação
Segundo Luiz Marinho, ainda é possível que o GT do Ministério do Trabalho chegue a um acordo para os entregadores em termos similares ao projeto dos motoristas por aplicativo
Desigualdades no uso do serviço individual mostram a importância de melhorar o acesso ao transporte coletivo nas periferias urbanas
Decisão se soma a inúmeras decisões judiciais questionando vínculos empregatícios com aplicativos que lucram de forma exorbitante com o trabalho, sem qualquer garantia de direito trabalhista.
Motoboys farão paralisação nacional no dia 18, caso não haja nova proposta. Gigantes como Uber e IFood oferecem bem menos do que o pedido pelos trabalhadores
Motoristas e entregadores reclamam da falta de perspectivas em pautas como saúde e segurança, transparência dos algoritmos e jornada de trabalho. Plataformas resistem em negociar uma regulação mais justa.
Eles são majoritariamente homens negros com ensino médio completo, mas as semelhanças param por aí. A idade, jornada e a renda média de cada categoria, por exemplo, são distintas.
O Brasil tem hoje mais de 3 milhões de prestadores de serviços para plataformas digitais. A maior preocupação de entregadores e motoristas de aplicativos é manter a flexibilidade e os ganhos.