Vagas de refugiados é coisa que não falta. No Mediterrâneo, nas fronteiras EUA/México, Turquia/Grécia e até França/Inglaterra. Milhões de refugiados nem chegam aos centros imperiais-midiáticos. Ficam nos países vizinhos das tragédias humanitárias causadas pelas guerras EUA/OTAN/UE, como sejam o Irã, Líbano, Turquia ou Paquistão. Mas quem ouvir a comunicação social pensará que se passa algo diferente na fronteira Polônia/Bielorrússia.
Alemanha, Croácia e Eslovênia registram nesta quinta-feira (4) novos recordes de infecções desde o início da epidemia.
Dois papagaios do “atlantismo” – ou seja, do imperialismo EUA/OTAN/UE – escrevem no jornal português Público (3.10 e 6.10). Não têm qualquer importância em si, mas a cartilha que seguem tem.
A aliança militar e tecnológica entre os EUA, Reino Unido e Austrália (Aukus) abre uma nova frente na escalada estratégica do imperialismo contra a China, na região vital que a terminologia dominante, desde Trump, decidiu designar de Indo-Pacífico (em vez de Ásia-Pacífico) para acomodar a Índia.
Para além da gestão bem sucedida da Alemanha em meio a crise profundas do capitalismo, Merkel teve relevância no esforço para manter a Europa unida apoiando-se nos franceses.
Participação chinesa nas exportações totais do Mercosul se multiplicou por 11 (de 2% a 22,1%) entre 2000 a 2018
A presidente da Comissão Europeia relativizou a posição contrária do bloco à proposta e afirmou que está aberta ao debate
Se o Reino Unido estivesse na UE, não teria sua vacinação tão avançada e passaria pelas mesmas dificuldades e assimetrias que ocorrem nos 27 europeus. Pandemia expôs os problemas e desigualdades da gestão do bloco.
Mesmo com compra e reserva de doses acima do necessário, países europeus pressionam empresa para suspender exportações enquanto contrato não for cumprido. Países emergentes protestam.
Para os EUA, um acordo só começaria a parecer mais benéfico economicamente se o Reino Unido estivesse disposto a abrir os mercados de alimentos ou saúde, ambos politicamente muito difíceis. No entanto, um acordo seria altamente simbólico para o Reino Unido, que tenta encontrar seu lugar em um mundo pós-Brexit.
Logística para implantar a vacinação nos 27 países do bloco, de forma simultânea, criou atrasos
As conclusões do Conselho Europeu nos dias 10 e 11 de dezembro – e o conjunto de decisões que o antecederam e o vão suceder – confirmam uma estratégia de tirar partido da atual situação para tentar dirimir contradições e levar a cabo novos saltos de aprofundamento da União Europeia. A agenda não é nova.