A Comissão Europeia apresentou na semana passada o seu Programa de Trabalho para 2021. Trata-se de um conjunto de orientações políticas para desenvolver no decorrer do próximo ano.
Derrotada a tentativa de transformar a Bielorrússia numa nova Ucrânia – colocada a saque e ao arbítrio da criminosa ação de grupos fascistas –, eis que a operação de desestabilização se molda, procurando mimetizar o roteiro aplicado contra a Venezuela bolivariana.
Ursula Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, proferiu, dia 16/09, o designado discurso sobre o estado da União. De ano para ano, crescem os esforços, nomeadamente no plano midiático, para projetar num forçado e artificial “espaço público europeu” este momento, em que se faz um balanço do ano que passou e se anunciam os planos para o ano que vem. Por João Ferreira*
Os principais acontecimentos da conjuntura internacional são analisados pela cientista política Ana Prestes.
Este é um verão muito estranho e moderado para um país com uma economia que depende muito do turismo e da folia. Mas a ajuda da União Europeia está a caminho.
Grande parte da mídia europeia noticia como “histórico” e mostra os líderes europeus congratulando-se pelo acordo alcançado nesta semana para o “resgate” de países mais afetados pela crise precipitada pela pandemia de Covid-19. Entretanto, o pacto firmado entre os chefes de Estado e Governo dos 27 membros da União Europeia está longe de ser a salvação anunciada.
A Alemanha assumiu a presidência rotativa do Conselho da UE, órgão co-legislador que reúne os governos dos 27 Estados-Membros. Por João Ferreira*
A China é destaque na análise diária de Ana Prestes. O governo chinês refuta a tentativa do governo dos EUA em interferir em assuntos internos do país como o contencioso no Mar da China e as tensões em Hong Kong. Prestes aborda ainda a decisão do Reino Unido em vetar a empresa chinesa Huawei no uso da tecnologia 5G, a reunião da Cúpula da União Europeia, o fracasso do acordo de pacificação do Afeganistão, a pressão internacional sobre o Brasil em relação à preservação da Amazônia, mobilizações sociais na Bolívia, Colômbia e Chile, além de outros temas.
A queda na atividade econômica dos 27 países-membros pode chegar a 8,3%, diz Comissão Europeia. Na Itália, pode atingir 11,2%. Enquanto isso, FMI previu queda de 9,1% para o Brasil, mas Guedes nega a realidade.
Medidas indicam isolamento do país em meio ao descontrole de casos da Covid-19. Presidente da França, Emmanuel Macron, também criticou acordo Mercosul-União Europeia.
Novo assassinato de um negro nos Estados Unidos pela polícia, as medidas do governo chinês após o surgimento de novos de Covid-19, a disputa entre China e EUA em torno da tecnologia 5G, além de debates sobre processos eleitorais na Bolívia e na Venezuela são alguns dos assuntos abordados pela cientista política Ana Prestes.
Segundo a comissária para os Assuntos Internos, Ylva Johansson, a situação epidemiológica de cada nação será o principal critério de decisão sobre quem terá acesso ao território europeu.