O presidente do Uruguai, Jose Mujica, propôs usar parte das reservas do Banco Central para construir escolas e melhorar a rede ferroviária do país. Ao mesmo tempo, ele foi cauteloso: “Não devemos correr o risco de descapitalizar nosso Banco Central”, disse Mujica em seu programa de rádio Habla Presidente (Fala Presidente).
A imagem seria impensável em outros tempos: um ex-guerrilheiro do Movimento de Libertação Nacional (os Tupamaros), José Mujica, que se tornou presidente do Uruguai, apertando a mão de seus antigos captores das forças armadas. “Prazer em cumprimentá-lo”, repetia, com gesto firme, durante sua posse, em 1º de março, indo além do protocolo.
O presidente uruguaio, José Mujica, defendeu, nesta terça-feira (16), uma maior integração sul-americana e reiterou uma oferta para instalar um porto que seja usado por países sem saída ao mar, como Bolívia e Paraguai.
O instituto de pesquisa Cifra revelou, na noite desta terça-feira (09) sua primeira sondagem sobre as eleições municipais em Montevidéu. De acordo com os números colhidos, a Frente Ampla, do presidente Pepe Mujica, lidera a pesquisa, alcançando 49% das intenções de voto. A candidata da coligação é Ana Oliveira, vice-ministra de assuntos sociais e dirigente do Partido Comunista.
Durante a reunião do Parlamento do Mercosul, ocorrida nessa segunda-feira (08) em Montevidéu, no Uruguai, o Senador Inácio Arruda defendeu a necessidade de se harmonizar as legislações dos países que compõem o bloco no que diz respeito à jornada de trabalho, a exemplo de proposta de sua autoria que propõe a unificação das leis que tratam do uso do espaço urbano (apenas o Brasil possui legislação nesse sentido, o Estatuto das Cidades).
Às vezes parece que repetir o passado guerrilheiro, a prisão ou a tortura sofrida é voltar a um passado para evitar refletir sobre o presente. O próprio Pepe Mujica defende claramente que "não se pode viver do passado e as credenciais devem ser renovadas a cada dia". Portanto, tentarei apontar alguns outros elementos sobre o novo presidente do Uruguai.
Por Mariano Molina*, em Página 12
Jorge Brovetto é o atual presidente da coalizão Frente Ampla e ex-ministro de Educação e Cultura do governo uruguaio de Tabaré Vázquez. Dizem que foi o homem que estava por trás das negociações entre José Mujica e Danilo Astori para compor a chapa que acabou sendo a vencedora. Como referência institucional da centro-esquerda uruguaia, traçou para o Página/12 as diretrizes que o novo governo deverá seguir.
No seu primeiro discurso depois de empossado, o novo presidente do Uruguai, José Mujica, reafirmou nesta segunda (01) seu compromisso com a integração regional ao dizer que os uruguaios são "Mercosul até que a morte os separe". O governante, um ex-guerrilheiro, fez um chamado à unidade e destacou que pretende ampliar gastos na área social e agir com prudência na economia. Depois do ato solene, foi aclamado por milhares de pessoas na praça central Independência de Montevidéu.
O presidente eleito do Uruguai, José Mujica, convocou neste domingo (28) o Brasil a assumir a sua posição de líder regional para, entre outras atribuições, resgatar o Mercosul. Ex-guerrilheiro tupamaro que venceu pela Frente Ampla, coligação de esquerda que já governa o país, Mujica declarou ainda simpatia à pré-candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência.
José Mujica, que assumirá nesta segunda-feira (1/3) como presidente do Uruguai, disse neste domingo (28) que a luta contra a indigência e a pobreza, e a difusão do conhecimento "para todos os cantos do país", serão dois dos pilares de sua administração. O ex-líder guerrilheiro "Pepe" Mujica, como é conhecido, ratificou que a "austeridade" será a marca de seu Governo.
É cada vez maior o número de uruguaios que escolhem construir suas casas de forma ecológica. O problema é que não existem mercado nem mão-de-obra especializada para a chamada bioconstrução. As casas feitas com terra permitem economizar energia e são uma contribuição para a mitigação da mudança climática, já que sua construção emite menos gases-estufa do que as técnicas tradicionais.
Por Inés Acosta, para a agência IPS
O presidente uruguaio, Tabaré Vázquez, encerrará o seu mandato daqui uma semana com 61% de aprovação popular, é o que revela uma pesquisa divulgada nesta segunda (22) no país. Ao longo de seu mandato, iniciado em 2005, Vázquez atingiu altos níveis de popularidade. De acordo com o mesmo estudo, da consultoria Interconsult, ele também conta hoje com apoio de 94% dos militantes da coalizão governista Frente Ampla.