Segundo Daniel A. Dourado, “pessoal técnico” da Anvisa “conseguiu resistir e se posicionar”, mesmo diante da pressão negacionista do governo Jair Bolsonaro
Para Perpétua Almeida, o desafio agora é viabilizar as condições técnicas para que laboratórios e instituições do Brasil possam produzir rapidamente as vacinas
Mônica, que faz parte do grupo de risco da Covid-19 – é diabética, hipertensa e obesa – se voluntariou em maio a trabalhar na linha de frente contra o novo coronavírus mesmo com comorbidades.
O voto que formou maioria veio do diretor Alex Machado Campos, advogado e ex-chefe de gabinete do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.
O protesto foi organizado pela Frente Povo Sem Medo. O número de manifestantes foi limitado em cerca de 15 pessoas, para evitar aglomerações.
Para o aval ser confirmado ainda falta a votação dos diretores do órgão.
Os cinco diretores da agência ainda darão seus votos pela aprovação ou não do uso emergencial, acompanhe ao vivo.
A timidez dos conselhos de medicina na defesa da vacina e no combate a médicos que desinformam sobre a Covid tem chamado a atenção.
Após o plano do governo para trazer vacinas da Índia falhar, Ministério da Saúde requisitou 6 milhões de doses da vacina produzida pelo Butantan.
A experiência com outros vírus de RNA é que a pressão imune ou com antivirais favorece a seleção de mutantes que escapam da neutralização. Portanto, é muito importante que a vacinação seja realizada de forma ampla e rápida, para reduzir o risco de seleção de cepas de escape com menor suscetibilidade à proteção imunológica
Programa Nacional de Imunização, cuja portaria de criação completa 45 anos em 2021, é uma experiência exitosa, mas cobertura vacinal apresenta queda nos últimos anos.
RDIF e União Química vão solicitar à Anvisa a autorização de uso emergencial da Sputnik V no Brasil nesta semana.