Será que a edificação da conceituação de olho por olho, dente por dente, trará algum benefício?
No Brasil vive-se como em transe, de um pesadelo a outro — às vezes, todos ao mesmo tempo.
A perspectiva de sobrevivência imediata é plenamente palpável.
Bolsonaro se espelha em Trump, assim como os adoradores de ambos.
“Não consigo respirar”. Foram essas as últimas palavras de George Floyde, uma vida que se esvaiu asfixiada pelos joelhos de um policial branco nos Estados Unidos. A postura arrogante do policial, com a mão no bolso, tronco ereto, impassível, enquanto matava, traduz com mórbida perfeição a força destrutiva de quem se nutre do estúpido ideário supremacista branco.
Nesse sentido, aos movimentos sociais em geral, cumpre um grande papel na representação dessas lutas em articulações que unifique o povo em torno de bandeiras unitárias que aponte uma saída democrática a atual crise sanitária, econômica, política e social que atinge todas e todos.
Um olhar panorâmico sobre os principais fatos da conjuntura mundial da cientista política Ana Prestes destaca a “conquista internacional” de ocupar a segunda posição em número de infectados pela Covid-19 e a quarta em relação aos óbitos. Outros temas em análise são os protestos antirracistas no EUA, que também se expandem pela Europa, a fuga de investimentos estrangeiros no Brasil, a renegociação da dívida argentina e a tentativa de Donald Trump de fomentar atritos entre os integrantes do G7.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou, nesta terça-feira (2), parecer jurídico que trata da inconstitucionalidade das propostas de intervenção militar constitucional. A conclusão foi pela inexistência do Poder Moderador atribuído às Forças Armadas, bem assim pela inconstitucionalidade da utilização do aparato militar para intervir no exercício independente dos Poderes da República.
Nesta segunda-feira (1º), Ministério das Relações Exteriores de Cuba (Minrex) emitiu uma nota onde protesta contra a inclusão do pais caribenho, pelos EUA, em uma lista de países que não colaboram com o combate ao terrorismo.
A revolta é uma resposta à pobreza e à opressão. E embora nem sempre seja o caso, pode ser eficaz na conquista de mudanças sociais.
Brasil ingressou na pandemia com o mundo do trabalho profundamente debilitado, cenário refletido na destruição de empregos do setor produtivo e industrial, três vezes maior que a dos EUA
O presidente da República está procurando diminuir e se possível eliminar o sistema de freios e contrapesos próprios da nossa organização política.