O Ministério da Defesa está preparado para contribuir no combate a uma ameaça à saúde pública no Brasil. Desta vez, o inimigo é tão minúsculo (mede meio centímetro) quanto sorrateiro (sua aproximação é imperceptível ao ouvido humano).
São Paulo chega aos 462 anos neste 25 de janeiro como metrópole moderna, com ilhas de excelência cercadas de um mar de problemas e desigualdade. A cidade tem negligenciado a identidade de sua formação social, repleta de personalidades, ciclos e episódios que moldaram o Brasil, vítima de uma deformidade a-histórica que segrega no passado os fundamentos do presente e as bases forjadoras do futuro.
Em qualquer lista de maiores brasileiros que se fizer, um nome certamente será unânime: Cândido Mariano da Silva Rondon. Como disse Machado de Assis sobre os Andradas, a natureza não costuma produzir homens da cepa deste militar, sertanista e geógrafo que, em exemplar trajetória de vida entre 1865 e 1958, engrandeceu a espécie humana.
Uma das mais antigas instituições do Brasil, que todos os anos mobiliza um contingente apreciável de jovens, moderniza-se em 2016. Em nove estados, Sergipe, Maranhão, Amapá, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná e Santa Catarina, os adolescentes que completam 18 anos poderão inscrever-se no serviço militar pela internet.
As crises são efeitos de problemas do passado que servem para reforçar o planejamento estratégico do futuro. Daí a iniciativa do Ministério da Defesa de projetar um percentual maior do orçamento do Brasil para suas atividades, garantindo a continuidade de programas que, em vez de interrompidos, devem ser acelerados.
Natal é palavra tipicamente portuguesa, vindo do latim natális, “de nascimento”, mas muitos termos e expressões relativos às celebrações religiosas e festas profanas do fim de ano são galicismos, isto é, foram trazidas do francês ao nosso idioma.
Com o espírito dos bandeirantes, que jamais aceitaram a submissão de Portugal à Espanha durante a União Ibérica de 1580 a 1640, o capitão Pedro Teixeira desfraldou a bandeira lusitana na imensidão do Rio Amazonas. Em 1637, navegou de Belém a Quito, no Equador, e fincou o marco possessório português no domínio espanhol. A audácia geopolítica incorporou a Amazônia ao reino de Lisboa e, depois da Independência de 1822, a região permaneceu como uma dádiva geográfica do Brasil.
As Forças Armadas estão nas ruas. Sincronizados com as urgências do País, os militares deixam os quartéis para ajudar a erradicar o mosquito Aedes aegypti, avaliar e reduzir os efeitos do desastre da lama no Rio Doce e Oceano Atlântico, preservar as comunicações e ajudar a população nos municípios do Mato Grosso do Sul assolados pela enchente.
O pioneirismo vem de Clara Camarão, que lutou contra os holandeses no Nordeste; Maria Quitéria, defensora da Independência na Bahia; e Maria Curupaiti, heroína da Guerra do Paraguai. As mulheres guerreiras do Brasil sempre foram à luta com brio e determinação, em uma trajetória de conquista da inclusão institucional em campos vedados a elas. Se apenas agora o Japão vai permitir que pilotem caças, há um bom tempo as brasileiras já estão no manche desses aviões de combate.
Alguém sabe a quem se dedica a data de 14 de novembro? Mesmo em São Paulo poucos vão se lembrar, e outros menos comemorar, que é o Dia do Bandeirante, criado para homenagear uma cepa de homens que no século 17 protagonizaram o movimento de conquista e ocupação do território continental do Brasil. De símbolos heroicos do pioneirismo, como assinalado por Viana Moog no livro Bandeirantes e Pioneiros, lançado em 1955, hoje sofrem uma deformação da imagem histórica que urge reparar.
A primeira medalha que o Brasil ganhou em Olimpíadas foi conquistada por um militar. Nos Jogos da Antuérpia, em 1920, o tenente do Exército Guilherme Paraense calibrou a pistola rápida e levou o ouro. Seu mérito virou façanha, porque não havia incentivo ao esporte na época e ele até competiu com armas e munição emprestadas pelos adversários. Mas a trajetória daquele tiro certeiro abriu um fronte evolutivo da prática do esporte no Brasil.
A área continental de 8,5 milhões de km² do Brasil imprimiu no mapa da América do Sul uma linha irregular de 16.889 quilômetros de fronteira com nove países e a possessão ultramarina da Guiana Francesa. Somente a Rússia, com o dobro do território, limita-se com mais nações (17). Vivemos bem com todos eles, atentos na lição geopolítica de que a paz com o vizinho é tão importante quanto a harmonia dentro de casa.