A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Aldo Rebelo

É jornalista. Foi eleito deputado federal pelo PCdoB-SP por seis mandatos consecutivos (1991 a 2015). Membro do PCdoB desde 1977. Em 2004/2005 foi ministro de Relações Institucionais do governo Lula. Presidente da Câmara dos Deputados entre 2005/2007. Ministro do Esporte no primeiro mandato do Governo Dilma, depois ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação e ex-ministro da Defesa.
Defesa da saúde

O Ministério da Defesa está preparado para contribuir no combate a uma ameaça à saúde pública no Brasil. Desta vez, o inimigo é tão minúsculo (mede meio centímetro) quanto sorrateiro (sua aproximação é imperceptível ao ouvido humano).

São Paulo precisa de memória

São Paulo chega aos 462 anos neste 25 de janeiro como metrópole moderna, com ilhas de excelência cercadas de um mar de problemas e desigualdade. A cidade tem negligenciado a identidade de sua formação social, repleta de personalidades, ciclos e episódios que moldaram o Brasil, vítima de uma deformidade a-histórica que segrega no passado os fundamentos do presente e as bases forjadoras do futuro.

Os jovens na trilha do heroi

Em qualquer lista de maiores brasileiros que se fizer, um nome certamente será unânime: Cândido Mariano da Silva Rondon. Como disse Machado de Assis sobre os Andradas, a natureza não costuma produzir homens da cepa deste militar, sertanista e geógrafo que, em exemplar trajetória de vida entre 1865 e 1958, engrandeceu a espécie humana.

Escola de civismo

Uma das mais antigas instituições do Brasil, que todos os anos mobiliza um contingente apreciável de jovens, moderniza-se em 2016. Em nove estados, Sergipe, Maranhão, Amapá, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná e Santa Catarina, os adolescentes que completam 18 anos poderão inscrever-se no serviço militar pela internet.

Defender o futuro

As crises são efeitos de problemas do passado que servem para reforçar o planejamento estratégico do futuro. Daí a iniciativa do Ministério da Defesa de projetar um percentual maior do orçamento do Brasil para suas atividades, garantindo a continuidade de programas que, em vez de interrompidos, devem ser acelerados.

Os militares na defesa do idioma

Natal é palavra tipicamente portuguesa, vindo do latim natális, “de nascimento”, mas muitos termos e expressões relativos às celebrações religiosas e festas profanas do fim de ano são galicismos, isto é, foram trazidas do francês ao nosso idioma. 

Um marco de soberania

Com o espírito dos bandeirantes, que jamais aceitaram a submissão de Portugal à Espanha durante a União Ibérica de 1580 a 1640, o capitão Pedro Teixeira desfraldou a bandeira lusitana na imensidão do Rio Amazonas. Em 1637, navegou de Belém a Quito, no Equador, e fincou o marco possessório português no domínio espanhol. A audácia geopolítica incorporou a Amazônia ao reino de Lisboa e, depois da Independência de 1822, a região permaneceu como uma dádiva geográfica do Brasil.

A ação social dos militares

As Forças Armadas estão nas ruas. Sincronizados com as urgências do País, os militares deixam os quartéis para ajudar a erradicar o mosquito Aedes aegypti, avaliar e reduzir os efeitos do desastre da lama no Rio Doce e Oceano Atlântico, preservar as comunicações e ajudar a população nos municípios do Mato Grosso do Sul assolados pela enchente.

Guerreiras do Brasil

O pioneirismo vem de Clara Camarão, que lutou contra os holandeses no Nordeste; Maria Quitéria, defensora da Independência na Bahia; e Maria Curupaiti, heroína da Guerra do Paraguai. As mulheres guerreiras do Brasil sempre foram à luta com brio e determinação, em uma trajetória de conquista da inclusão institucional em campos vedados a elas. Se apenas agora o Japão vai permitir que pilotem caças, há um bom tempo as brasileiras já estão no manche desses aviões de combate.

Justiça aos bandeirantes

Alguém sabe a quem se dedica a data de 14 de novembro? Mesmo em São Paulo poucos vão se lembrar, e outros menos comemorar, que é o Dia do Bandeirante, criado para homenagear uma cepa de homens que no século 17 protagonizaram o movimento de conquista e ocupação do território continental do Brasil. De símbolos heroicos do pioneirismo, como assinalado por Viana Moog no livro Bandeirantes e Pioneiros, lançado em 1955, hoje sofrem uma deformação da imagem histórica que urge reparar.

Medalha verde-oliva

A primeira medalha que o Brasil ganhou em Olimpíadas foi conquistada por um militar. Nos Jogos da Antuérpia, em 1920, o tenente do Exército Guilherme Paraense calibrou a pistola rápida e levou o ouro. Seu mérito virou façanha, porque não havia incentivo ao esporte na época e ele até competiu com armas e munição emprestadas pelos adversários. Mas a trajetória daquele tiro certeiro abriu um fronte evolutivo da prática do esporte no Brasil.

Fronteiras abertas, mas vigiadas

A área continental de 8,5 milhões de km² do Brasil imprimiu no mapa da América do Sul uma linha irregular de 16.889 quilômetros de fronteira com nove países e a possessão ultramarina da Guiana Francesa. Somente a Rússia, com o dobro do território, limita-se com mais nações (17). Vivemos bem com todos eles, atentos na lição geopolítica de que a paz com o vizinho é tão importante quanto a harmonia dentro de casa.

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