O historiador Eric Hobsbawm em recente ensaio sobre o pensamento do revolucionário e intelectual italiano Antonio Gramsci, morto em 1937 vítima do regime fascista de Mussolini, apresenta-nos a versão sobre o conceito de Estado e hegemonia desse grande pensador marxista.
É cada vez mais grave o diagnóstico da crise mundial capitalista que atinge em cheio os Países do centro do sistema enquanto as nações que compõem os chamados BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e recentemente a África do Sul, conseguem resistir ao terremoto financeiro e persistem em índices razoáveis ou altos de crescimento.
Dizia-me um veterano jornalista paranaense que hoje em dia as formas de coerção e controle sobre a população global combinam a repressão política e a psicologia do pânico, cuja eficácia é muito maior que nos períodos das ditaduras das décadas de sessenta a oitenta.
Os recentes acontecimentos internacionais confirmam que estamos vivenciando uma profunda crise global do capitalismo. Mas essa não é somente mais uma crise global do capitalismo como outras, recentemente.
Apesar das descomunais pressões contrárias a presidente Dilma manteve com o PCdoB o Ministério do Esporte mais precisamente sob a direção do deputado federal pelo Estado de São Paulo, o alagoano Aldo Rebelo.
Quando se enaltece, com inteira razão, os ecos da Marselhesa lembrando as jornadas da revolução francesa com a sua máxima, liberdade, igualdade e fraternidade, deve-se tem bem em conta que a democracia é essencialmente um valor histórico determinado.
Meses atrás a chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro-ministro inglês David Cameron tinham anunciado em entrevista coletiva a morte do multiculturalismo. As notícias recentes publicadas na BBC de Londres mostram que eles estão cumprindo o que prometeram.
Nós estamos vivendo uma época que se não se encaixa na clássica frase revolucionária “há dias que valem por anos e anos que valem por dias”, mas pelo menos esse atual período da crise financeira global guarda algum sentido mais geral com o conhecido axioma.
Estamos presenciando um mundo convulsionado por inúmeras agressões militares e uma grave crise econômica da nova ordem mundial afetando duramente os países do centro capitalista, em especial os Estados Unidos e a Comunidade Europeia, mas cujas consequências atingem todas as nações em todos os continentes.
Em várias manifestações que aparecem diariamente na grande mídia hegemônica internacional, convocando ao engajamento “espontâneo” parcelas da população, há sempre um denominador comum.