Semana passada, publicou-se aqui neste espaço artigo de minha lavra — “Unir o Brasil contra as forças do atraso”. Retomo o mote para melhor desenvolvê-lo. Por Elder Vieira
“É preciso unir os trabalhadores e o movimento social, e ampliar ainda mais a frente política para além do espectro de aliança vigente”
“A onda tá boa, favorável. Mas que ninguém se iluda: nada está ganho”
Fecha-se o cerco, como dissemos. Mas a partida não está ganha. Se há muito o que comemorar, há ainda muito com que se preocupar
Devemos todos os que defendemos o Brasil, a liberdade e a justiça social fazer uma grande campanha de massas, usando-a como instrumento, a um tempo, para a conquista do voto e para impedir golpes contra a democracia
O melhor é avançar apontamentos que possam compor uma plataforma mudancista, democrática e mesmo patriótica para o Brasil e serem aproveitados nestas eleições
Certa está a liderança que disse vir o partido à frente do movimento. E, por certo, disse isso por entender a diferença de papéis de um e de outro
Há, portanto, relação estreita entre luta pela conquista de espaços institucionais no regime liberal burguês e luta de massas por direitos sociais e políticos
Estamos na urgência de compreender que é necessário politizar as lutas sociais
Estamos a tratar de acumulação de forças no campo do proletariado e da construção da hegemonia política de seu partido, tanto na classe, como em amplos setores da sociedade
Ocorre que cultura, se não é entendida como eixo irrecusável do desenvolvimento nacional, vira enfeite
Desatar esse nó é derrotar o imperialismo e seus sócios internos: o latifúndio multicentenário e a oligarquia financeira parasitária