A polêmica envolvendo a versão final (?) do Estatuto da Igualdade Racial, que recentemente foi aprovado pelo Senado da República é pertinente e salutar. Afinal embora seja um avanço, tímido, mas avanço. Não é justo que as pessoas de bem de nosso país fiquem caladas diante das atitudes, no mínimo reacionárias, tomadas pelo Senador Demóstenes, do DEM, aquele mesmo que culpou os negros africanos pela escravidão e exploração ocorrida no mundo.
O continente africano comemora no próximo 25 de Maio, 47 anos desde a proclamação da Organização de Unidade Africana (OUA), atual União Africana, num contexto de várias perturbações caracterizadas por confrontos político-militar e pela crise econômica mundial.
“Em abril de 1974, exatamente no dia 25 de soldados liderados por capitães do Exército, deixaram os quartéis rumo à sede do governo. Saudados pela população, que os presentearam com cravos vermelhos e brancos, eles marchavam para derrubar uma ditadura que já durava mais de 40 anos.
Concluo com este artigo uma opinião iniciada em artigos anteriores, que por falta de espaço, foi dividido em três partes. No artigo anterior terminei com uma pergunta? Por que se nós somos vitimas comprovadas de racismos e preconceito a “versão” que éramos um paraíso racial durou tanto tempo? Existem, penso, vários motivos e explicações para isso.
A comemoração dos 88 anos do PCdoB em São Paulo foi marcada principalmente pela publicidade da filiação da Leci Brandão ao Partido. O local do evento ficou animado ante a perspectiva da militante Leci fazer mais um de seus belos e eloqüentes discursos.
O preconceito é tão antigo quanto a humanidade, mas o racismo parece não ter mais de quinhentos anos. Antes disso a discriminação era feita em relação á cultura e ao diferente.
No dia 21 de março de 1960, na cidade de Joanesburgo, capital da África do Sul, 20 mil negros protestavam contra a lei do passe, que os obrigava a portar cartões de identificação, especificando os locais por onde eles podiam circular.
Construir uma entidade não é fácil, além do mais quando esta entidade tem por objetivo melhorar a vida das pessoas através de ações voluntárias que permitam uma maior integração entre países.
Ensaia-se uma reaproximação com a classe média na região Sudeste. É difícil, mas percebe-se uma certa acomodação e aceitação com o que o Lula representa e embora aqui registre-se os menores índices de popularidade de seu governo, começa a haver uma mudança.
Comemorou-se na África e em vários locais do mundo os 20 anos do fim do apartheid, sistema segracionista que perdurou na África do Sul por cinco décadas. E o marco do fim deste perverso e cruel regime foi a libertação, em fevereiro de 1990, do líder Nelson Rolihlahla Mandela. Principal representante do movimento anti-apartheid, considerado pelos povos um guerreiro em luta pela liberdade. Um herói que deu ao mundo lições de politica, resistência e determinação.
Foi na década de 80 do século passado que eu, palmeirense fanático, nutri uma fugaz simpatia pelo Corinthians. O responsável por isso? Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira. Doutor Sócrates, Doutor, ou simplesmente "Magrão". Este que era um jogador completo, marcava gols de falta, de cabeça e fora da área com frequência. Dava assistência perfeita para seus companheiros marcarem muitos gols.
O convite do Consulado Geral da África do Sul em São Paulo, cujo titular é meu amigo Yussuf Omar, fez com que desmarcasse reuniões importantes e me dirigisse ao cinema de um shopping aqui de São Paulo que não costumo ir. Mas no caminho, entre chuvas, alagamentos e noticias de deslizamentos de terra, olhei rapidamente a ficha técnica do filme. Pois bem, foi ela que reforçou minha vontade de atender ao chamado do meu amigo Omar.