Será que há no DNA dos Estados nacionais o cromossoma da corrupção? Desde que se constituiu a superestrutura doEstado temos denúncias de desvios, superfaturamentos, propinas. Esquemas parecem tomar conta do cenário há séculos, numa mistura perniciosa de interesses. A falta de ética, a conduta duvidosa de agentes públicos e privados, a busca pelo dinheiro fácil, envergonham a todos que ainda acreditam no oposto: na ética, no fruto do trabalho, no interesse coletivo.
Pedro tem 13 anos e é negro. Filho de trabalhadora doméstica, tem quatro irmãos e mora numa favela. Estuda em escola pública, frequenta Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no primeiro sinal de febre procura a emergência pública. Joga bola no campo de areia, solta pipa perto de avenida movimentada e gosta de roupa da moda. O boné de aba reta, pago a muito custo, nunca sai da cabeça. Um jovem como tantos outros, mas um fator o distingue dos demais.
Mais uma eleição se avizinha. Desta vez, são 513 eleitores destinados a escolher o novo mandatário de um dos três poderes da República: a Câmara dos Deputados. Instituição democrática que não pode estar rebaixada a serviços de grupos econômicos ou interesses não republicanos. Este espaço de poder não pode ser de alguns, e sim da verdadeira representação dos interesses de toda a nação.
Enquanto crianças tocam os pés no chão de barro, seus pais trabalham em cima de madeira e plástico. Barracos se formam como castelos imaginários, à base de suor e sorrisos. Numa linha tênue entre o desamparo das ruas e o dilema de uma moradia digna, 200 famílias formam a ocupação Zumbi dos Palmares, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, clamando pelo direito a um teto, garantido pela Constituição Federal, mas ainda letra morta para muitos.
Os coléricos gritos que partem de pequenos grupos de direita não devem ressoar no Brasil. Nossa jovem democracia possui pilares fortes, talhados no sangue, no sofrimento e na luta de milhares de cidadãos que combateram as forças da Ditadura.
O Brasil encerra o período eleitoral de 2014 com a vitória de Dilma Rouseff. Para desespero dos adversários, o êxito de um projeto voltado ao combate às desigualdades e ao avanço das políticas sociais superou o ódio, a manipulação dos oligopólios midiáticos e as forças reacionárias. O país ultrapassou as manobras de grandes grupos, que tinham o claro objetivo de colocar no Planalto o candidato que representava seus interesses, e, no fim, venceu o Brasil e a vontade soberana de seu de povo.
O capital financeiro está em polvorosa! Um verdadeiro "rebuliço internacional". Com a proximidade do segundo turno da eleição presidencial, no dia 26, os grandes bancos e setores empresariais têm feito de tudo na tentativa de impedir a reeleição da presidenta Dilma Rousseff. Se esgueiram por publicações internacionais ditando regras para esta ou aquela nação. Recente manchete da revista The Economist é um exemplo perfeito dessa estratégia panfletária.
O eleitor está diante de uma encruzilhada. Um dos caminhos pode levar a um abismo escuro, onde com apenas um passo pode-se perder conquistas da última década. Não falo apenas do combate à miséria que retirou 42 milhões de brasileiros da extrema pobreza, do ingresso de 7,1 milhões de jovens em universidades públicas e da taxa de desemprego mais baixa da história. Falo de um modelo falido da década de 90 que querem trazer de volta como salvação para o Brasil.
O Dia do Professor, comemorado nesta semana, é o momento de reconhecer a importância do trabalho de quase 2,2 milhões de docentes que são agentes cotidianos da transformação e do desenvolvimento do Brasil.
Desde a primeira Constituição de país independente em 1824, o Brasil é marcado pela existência de duas Casas Legislativas em nível federal. Ao longo de quase dois séculos, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal foram fechados, sobreviveram a golpes, a ditaduras e a opressões. Em pleno século 21, o Congresso Nacional, entretanto, ainda não consegue se transformar na Casa da pluralidade da sociedade brasileira.
Resultado de uma campanha popular de sete anos, a Petrobras foi fundada em 3 de outubro de 1953 para garantir aos brasileiros que o petróleo, efetivamente, fosse nosso e não de empresas privadas. Seis décadas depois, é hora de retomar a marcha ao lado dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff em defesa do nosso maior patrimônio nacional, ameaçado por uma onda de ataques da oposição.
O Programa Cultura Viva, cuja ação estruturante são os Pontos de Cultura, começou a ser desenvolvida no governo Lula, durante a gestão do ex-ministro Gilberto Gil, a partir da formulação do historiador e escritor Célio Turino.