Em meio à crise na rede pública de saúde federal do Rio, com superlotação de emergências, fechamento de leitos e serviços, falta de médicos, profissionais de carreira pública mal remunerados e riscos à residência médica, o governo continua negociando subsídios para operadoras privadas de planos de saúde no País. Com a justificativa de frear a inflação espera negociar uma correção menor nos preços dos planos em troca de desonerações fiscais.
Na noite de 21 de março deste ano, uma grande e importante parte da trajetória política de nosso País retornou às páginas dos livros de História. Através de um projeto de resolução de minha autoria, 14 parlamentares do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), que tiveram seus mandatos arbitrariamente cassados no governo Dutra, em 1948, tiveram seu merecido resgate histórico proporcionado pela Câmara dos Deputados.
O Estado do Rio, dentro de uma “agenda previsível”, perde anualmente inúmeros cidadãos fluminenses em decorrência das chuvas de verão. Desde domingo (17), quando a tempestade atingiu o estado, o macabro número de mortes não para de crescer.
Uma intensa e necessária movimentação surgiu nos veículos de imprensa dando conta de que o governo federal estuda um pacote de medidas com origem em propostas de operadores de planos de saúde representados na reunião com a presidenta pelos bancos Bradesco, Qualicorp e Amil.
Para alguns, o alagoano Cícero Guedes dos Santos, vendedor de bananas no Norte Fluminense, era apenas mais um agricultor da região.