Neste quadro de desemprego e desorganização das relações de trabalho o movimento sindical dos trabalhadores precisa mostrar sua unidade, relevância e força
Para os trabalhadores a situação é desesperadora e desmoralizante. O desemprego desorganiza e amedronta, o salário despenca e os direitos são pisoteados
E aí nos deparamos com exemplos de luta persistente e de resistência efetiva do movimento sindical ainda que não aureolados por emoções fortes
Felizmente, os terremotos previstos para acontecer no 7 de Setembro não derrubaram nada, embora façam tremer a superfície
Por estes dias a grande tarefa das direções sindicais tem sido agir no Senado para derrotar a MP 1.045. Os esforços foram recompensados com a sua rejeição
O clima “posto Ipiranga” na Câmara recheou a MP 1.045 com quase uma centena de jabutis, cujo bando configurou uma nova e radical deforma trabalhista
A conjuntura econômica, social, política, ambiental e pandêmica é reconhecidamente difícil, com uma correlação de forças desfavorável à luta dos trabalhadores e à ação sindical em todos os aspectos
Em meio a uma grave crise pandêmica e econômica e uma nova investida contra os direitos trabalhistas, feita através da MP 1045, é preciso pulso firme e tato delicado
O recém recriado Ministério do Trabalho se apresenta, à primeira vista, como um santo, tendo, no entanto, más intenções de Bolsonaro por trás dele
A recriação do Ministério do Trabalho nada tem a ver com uma sinalização do Governo Federal para os trabalhadores, trata-se de nova manobra do Presidente
Nesse 13 de Julho, completaram-se 4 anos da Reforma Trabalhista. Nesse tempo, a Reforma se mostrou incapaz de trazer resposta ao desemprego, ao contrário, retirou direitos e precarizou os postos de trabalho