Depois de quase cinquenta textos curtos durante o ano, divulgados pelo Sintetel e reproduzidos em vários endereços eletrônicos (Agência Sindical, Diap, Vermelho, Força Sindical e Zé Dirceu, ao que eu saiba) é hora de suspender a série e descansarmos um pouco comemorando as festas.
Nos tempos recentes o jornalista Clóvis Rossi dificilmente tem elogiado o movimento sindical e comentado a luta dos trabalhadores. Nesta última semana elogiou, surpreendido, o recente artigo da cúpula sindical européia, publicado no jornal espanhol “El País” de 7 de dezembro.
Há aqueles que não gostam de História porque ela denuncia os malfeitos que fizeram. Outros porque pretendem cometer erros dos quais, intuitivamente, sabem que ela os advertiria. Há os que acham que a História começa com eles próprios; não passa de mito. E, finalmente, não gostam de História os que não têm futuro, porque não têm passado.
Vivemos com contradições. Ao mesmo tempo em que trabalhadores conquistam reajustes salariais fortes, como os metalúrgicos da Grande São Paulo, outros enfrentam a truculência patronal naqueles setores onde impera o arbítrio e a prepotência.
Marcos Verlaine do DIAP nos chamou a atenção para cinco leis aprovadas neste ano no Congresso Nacional, já sancionadas pela presidente Dilma, que são de interesse direto dos trabalhadores e podem ser consideradas vitórias do movimento sindical.
Há uma pauta comum e unitária do movimento sindical, aprovada no Pacaembu e exercitada em manifestações no Congresso Nacional, em muitas cidades brasileiras e nas campanhas salariais.
Como picadas de mosca o ministro Lupi vem sofrendo agressões permanentes de alguns veículos da grande imprensa com denúncias sobre o aparelhamento do ministério, desavenças com o seu partido e com setores do movimento sindical e ineficácia de suas ações.