As direções sindicais não estão sabendo valorizar e difundir os resultados da Conclat do Pacaembu.
Tive uma agradável surpresa com a entrevista do deputado Aldo Rebelo ao jornalista Fábio Portela nas páginas amarelas de Veja, uma das melhores que li nos últimos tempos. Recomendo a todos, com pressa, já que a “duração” da revista é semanal.
Metalúrgicos de São Paulo e do Paraná começaram suas campanhas salariais deste ano com duas táticas diferentes pela forma de reivindicar e muito semelhantes nos pressupostos da conjuntura.
São números grandiosos. A Justiça Eleitoral divulgou que nas próximas eleições estarão aptos a votar 135.804.311 brasileiros (se não me enganei na soma). Escolherão entre 20.839 candidatos a presidente, governadores, senadores (dois por Estado), deputados federais e deputados estaduais.
Com o crescimento acelerado da economia aparecem, aqui e ali, obstáculos e entraves. A própria dinâmica virtuosa ao explicitar as falhas, aponta a direção para seu enfrentamento com êxito.
Todos estamos assistindo ao espetáculo do crescimento ainda que alguns renitentes insistam em subestimá-lo, criar limites artificiais para ele ou torcerem contra. Torcem contra o Brasil.
Há dois livros que merecem ser lidos e estudados por todos aqueles que se interessam pela luta dos trabalhadores e pelo movimento sindical.
A melhor ocasião para se travar uma batalha é depois de uma vitória, ensinava Napoleão.
A conjuntura favorável à luta dos trabalhadores faz aparecer, em todos os quadrantes, notícias de vitórias e realizações.
Com o aquecimento da economia, criação de empregos e procura de trabalhadores qualificados, obtenção de ganhos reais e uma sensação de “querer é poder”, é compreensível e explicável que aconteçam campanhas emergenciais para o aumento dos salários e benefícios.
Nos últimos anos o movimento sindical brasileiro tem sido vitorioso em suas lutas. Uma das chaves deste sucesso é a unidade de ação das centrais sindicais. Esta unidade tem impulsionado o movimento e garantido o fortalecimento de todos os seus componentes.
O movimento sindical quer muito pouco, mas o que ele quer representa muito para milhões de trabalhadores e para a sociedade.