A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Lejeune Mirhan

Sociólogo, Professor, Escritor e Arabista. Colunista da Revista Sociologia da Editora Escala, da Fundação Maurício Grabois e do Vermelho. Foi professor de Sociologia e Ciência Política da UNIMEPentre 1986 e 2006. Presidiu o Sindicato dos Sociólogos do Estado de São Paulo de 2007 a 2010.Recebe mensagens pelo correio eletrônico [email protected].
O papel do Islã na geopolítica mundial

Não é possível entender em maior profundidade a região do Oriente Médio (países árabes mais Irã e Turquia), sem falarmos sobre a religião islâmica. Da mesma forma como do judaísmo e do cristianismo.

Os países do Magrebe, da África árabe e Muçulmana

Pretendo neste artigo falar sobre os dez países africanos que foram arabizados. Lembro que os árabes são oriundos da península arábica, mas com a expansão de seu império que se inicia por volta de 630, muitos países foram sendo arabizado com o tempo, ou mesmo islamizados.

Correlação de forças na geopolítica mundial na atualidade

Quando usamos o termo correlação de forças no mundo estamos querendo analisar Quais são as forças políticas em cada um dos Campos existentes na sociedade. Para efeitos de análise neste livro adotamos basicamente a existência de dois Campos fundamentais: O campo do imperialismo liderado pelos Estados Unidos e o canto da Resistência cuja as forças ainda não estão sob um comando Unificado.

Experiências de Frente Ampla no mundo e no Brasil

Há muito casos em todo mundo de frente políticas, amplas ou não, que são formadas em determinados momentos da história, para combater determinados inimigos. As frentes formadas para defender a República durante a guerra civil espanhola é um exemplo, como é também o belo exemplo da resistência contra o nazismo, estabelecida nos países sob ocupação nazista durante a II Guerra Mundial (1939-1945).

A propósito do projeto da escola sem partido

A direita tem utilizado o termo “escola sem partido”. Eles saíram na frente e se apropriaram de um slogan que tem tido certo apelo popular, pois leva um cidadão com informações medianas a apoiar a proposta por achar que a escola esta sendo “aparelhada” por partidos políticos de esquerda.

Segundo turno das eleições e a legitimação do fascismo no Brasil

"O Brasil, que passou pelo golpe militar de 1964 e pelo golpe parlamentar de 2016, vê agora nesta nova etapa da sua vida, a chegada ao poder a partir de 1º de janeiro de 2019, de um agrupamento político de perfil fascista, de extrema direita, reacionário em todos os aspectos. A Nação deu um salto no escuro e para trás o que é pior. Por um voto manipulado – ainda que de apenas um terço do eleitorado – preferiu, por razões diversas, escolher literalmente o pior".

Tarefas da esquerda para 2019

Alguns haverão de meu perguntar: porque escrevo sobre 2019 se nem vencemos o primeiro turno? E que dirá o segundo. Há muita luta, muita batalha pela frente, sem dúvida. Mas, em primeiro lugar, estou convicto que iremos para o segundo turno e teremos a vitória do Professor Fernando Haddad nesse segundo turno. 

A volta da tutela militar sobre a Nação

Não sou especialista em forças armadas, militarismo. Conheço muitos colegas sociólogos que estudam esse tema em profundidade. No entanto, realizei pesquisa recente envolvendo a temática da volta da tutela de militares sobre o País e a Nação. E a minha linha de corte temporal é abril de 2016 com a autorização pela Câmara dos Deputados da abertura do processo de impedimento da nossa legitima presidente Dilma Roussef. Não é levantamento final ainda, mas é o mais atualizado que pude fazer.

As forças que golpearam Dilma Roussef e a eleição de 2018

No próximo domingo, dia 7 de outubro de 2018, teremos nossa oitava eleição presidencial desde 1989, quando elegemos pela primeira vez um presidente pelo voto direto desde 1960. Quem votou em 1960 com 18 anos, tinha naquele ano, 47 anos. Uma pessoa de meia idade. Quem votou pela primeira vez em 1989, tem hoje a mesma idade. Uma grande coincidência. O Brasil mudou profundamente nesse período.

Os limites da esquerda nas eleições para a Câmara dos Deputados em 2018

Como sempre venho dizendo, analistas políticos – sejam eles nacionais ou internacionais – jamais devem fazer afirmações peremptórias como essa que aparece no título acima. Mas, vou arriscar. Eleições tem sempre três componentes: ciência (pesquisas, análise de dados e inteligência), política (programa e propostas) e… o imponderável.

O papel do Egito na Geopolítica do Oriente Médio

O Egito é o maior país árabe – arabizado na verdade – de todo o Oriente Médio. Jogou grande papel nas décadas de 1950 e 1960, quando sob o comando do lendário Gamal Abdel Nasser, considerado o maior líder dos povos árabes. Foi do Egito a única – e breve – experiência de unificação de países árabes, quando da existência da República Árabe Unida. Pretende-se com este artigo abordar a história recente desse grande país, de seu canal estratégico do Suez.

1 5 6 7 8 9 26