A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Luciano Rezende

Engenheiro agrônomo (UFV), bacharel em Administração Pública (UFF), licenciado em Geografia (UERJ) e Letras (UFF). Professor Doutor do Instituto Federal de Brasília (IFB).
FHC, Serra, Aécio e Kim Kataguiri: unidos por um mesmo discurso

Nesta última terça-feira (2), enquanto a Presidenta da Nação se pronunciava aos senadores e deputados, parte dos parlamentares da oposição de direita começou a vaiá-la e insultá-la.

E se Lula fosse técnico do Vasco?

Mesmo quem não entende bulhufas de futebol deve conhecer a má fase que abate o glorioso Vasco da Gama. Sucessivas más administrações deixaram um triste legado de derrotas, dentro e fora de campo, aos seus torcedores.

E os amigos de Aécio?

Para as elites que assassinaram Tiradentes não bastou enforcá-lo em praça pública e esquartejar o seu corpo após a leitura de uma sentença “midiática” que se arrastou por dezoito horas. Era preciso também aniquilar o seu exemplo e difamar sua memória.

A privatização da política

Provavelmente a prática política nunca foi tão agredida como na atualidade. O orgulho que deveríamos ter por sermos agentes políticos da transformação dá lugar ao sentimento de ojeriza a tudo que esteja associado a governos, partidos políticos ou movimentos sociais.

A continuação da política por outras guerras

Já dizia o grande estrategista militar alemão Carl von Clausewitz que "a guerra é a continuação da política por outros meios". Mas, se antes a desculpa do uso da força pelo imperialismo era uma suposta ameaça comunista, configurada na chamada “Guerra Fria”, com o esfacelamento da União Soviética o pretexto encontrado para justificar a continuidade da política belicista passa a ser a “Guerra ao Terror”. Permanece, assim, a política imperialista por meio de outras guerras.

Alienação na “greve pela greve”

Mais uma onda de greves se abate sobre as universidades e institutos federais. Tal como se atuasse no “piloto automático”, boa parte dos sindicatos e sessões sindicais representativos dos servidores públicos federais da educação perderam a capacidade crítica de se adequarem à nova conjuntura e de repensar as formas de luta de um movimento que vai muito além do simples cruzar de braços.

O devaneio da “venezuelização”

A luta pelo fortalecimento do Estado Nacional foi e continua sendo uma das batalhas mais importantes dos movimentos progressistas em nosso país.

A hipocrisia patrimonialista

Nunca se viu tantas críticas ao chamado patrimonialismo como na atualidade. Basta recorrermos à mídia impressa para constatarmos a escalada dos ataques contra essa tipologia da Administração Pública. Mas o que de fato causa estranheza não é a merecida crítica em si, mas de onde ela parte.

A serventia do Estadão

Na semana passada, o jornal Estado de São Paulo publicou mais uma provocação à União Nacional dos Estudantes (UNE). Com o título “A serventia da UNE”, o editorial do dia 19 de maio chama atenção pelo preconceito e, sobretudo, pelo destempero como insulta a entidade representativa máxima de todos os estudantes brasileiros.

Terceirização: a força de trabalho como mercadoria

“O modo de produção capitalista repousa no fato de que as condições materiais da produção encontram-se nas mãos dos que não trabalham, sob a forma de propriedade do capital e propriedade do solo, ao passo que a massa possui apenas a condição pessoal da produção – a força de trabalho”.

Grandes avanços na Reforma Agrária

Recentemente um dirigente ligado à luta pela terra afirmou que em quase nada avançamos na reforma agrária durante os governos Lula e Dilma. Tivesse essa crítica partido da oposição de direita, seria fácil interpretá-la como mais um devaneio daqueles que semeiam frases ocas e afirmações sem lastro na realidade com o mero propósito de confundir o público menos avisado. Mas partindo justamente de um importante e histórico movimento social, fica difícil entender qual o sentido de tal declaração.

Convite a um bon vivant

Aécio Neves, o mesmo que quando foi governador de Minas Gerais teve a desfaçatez de impedir o acesso ao povo às solenidades da maior festividade dos mineiros, o 21 de abril na Praça Tiradentes, em Ouro Preto, ousou em dizer na última quinta-feira (11) que a presidenta Dilma está “sitiada” e que ela “não pode mais andar pelas ruas do país”.

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