A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Umberto Martins

Jornalista e autor do livro O golpe do capital contra o trabalho
A crise acelera o declínio do império americano

A China consolidou em 2013 a posição de maior potência comercial do planeta, com o valor de sua corrente comercial (exportações mais importações), de US$ 4,16 trilhões, superando pela primeira vez o realizado pelos Estados Unidos, US$ 3,9 trilhões. O império ainda mantém a posição de maior importador do mundo, mas isto não deve ser interpretado como um sinal de força, é o resultado do déficit comercial e do parasitismo econômico.

A crise sacrifica os pobres e aumenta a concentração da renda

Vivemos ainda sob o signo de uma das maiores crises da história do capitalismo, equiparável à Grande Depressão iniciada em 1929 nos Estados Unidos. A atual também começou nos EUA, no final de 2007, logo contagiou o resto do mundo e teve forte impacto na Europa. 

O Brics e a necessidade de uma nova ordem mundial

Comentaristas da nossa malfadada mídia burguesa, ainda fascinadas pelos encantos de um império em decadência, não se cansam de sublinhar as contradições econômicas e políticas verificadas entre os países que compõem os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) para sustentar que o grupo não tem unidade nem sentido objetivo para existir. Seria “muito mais uma sigla, ainda hoje, do que um grupo de países com amplos interesses comuns”, sugere o articulista do “Estadão” Rolf Kuntz.

O objetivo final do Partido Comunista

Orientado pela ideologia dominante, o senso comum costuma identificar o sistema comunista com as experiências socialistas da União Soviética, leste europeu, Cuba, Vietnã e China, entre outras. Mas esta visão não é amparada pela realidade histórica e geralmente embute uma deturpação grosseira da teoria marxista.

O capitalismo discrimina as mulheres para maximizar os lucros

Dados divulgados nesta quinta, 8 de Março, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) revelam que as mulheres receberam, em média, o equivalente a 72,3% dos salários pagos aos homens em 2011, embora o nível de escolaridade feminino seja superior ao masculino.

A guerra cambial é um subproduto da crise do capitalismo

O Banco Central Europeu (BCE) acaba de despejar mais 529 bilhões de euros no sistema financeiro da União Europeia, em socorro a centenas de bancos abalados pela crise da dívida na região. Os efeitos da iniciativa para a zona do euro são duvidosos e contraditórios. Mas não é difícil avaliar o que significa para a economia mundial. É mais lenha na fogueira da guerra cambial.

"Os ricos que paguem a crise"

Este foi o grito que percorreu as ruas de Atenas, capital da Grécia, nesta quarta-feira (10). A cidade foi ocupada por milhares de trabalhadores e trabalhadoras do setor público, que paralisaram os serviços por 24 horas e realizaram uma grande manifestação contra as medidas econômicas de corte neoliberal anunciadas pelo governo em resposta à crise econômica que castiga o país e a chamada “zona do euro”.

Os riscos do "capital de motel"

Os críticos do neoliberalismo costumam classificar de "capital de motel" os investimentos estrangeiros de curto prazo aplicados no país, que entram e saem na economia da noite para o dia sem nenhum compromisso com o desenvolvimento nacional e em nome de um só interesse: o lucro fácil, elevado, imediato e se possível sem risco.

A ascensão da China e a geopolítica mundial

O ano passado confirmou, uma vez mais, que os ventos que movem o desenvolvimento desigual das nações continua soprando a favor da China, cujo PIB cresceu nada menos que 8,7% em 2009, superando as mais otimistas expectativas. A taxa, exuberante e compreensivelmente surpreendente numa época castigada pela crise mundial do capitalismo, contrasta com o desempenho deprimente das maiores potências capitalistas.

Transnacionais, déficit e o desequilíbrio das contas externas

As remessas líquidas de lucros e dividendos ao exterior, realizadas pelas transnacionais instaladas no Brasil, voltaram a crescer no final do ano passado, perfazendo em novembro US$ 2,012 bilhões. Tudo indica que devem bater um novo recorde neste ano, em função da recuperação da economia e consequente crescimento dos lucros, além de um real apreciado, que naturalmente aumenta o valor dos lucros e das remessas em dólar.

O flagelo da recessão nos EUA: 85 mil desempregados em dezembro

Os capitalistas norte-americanos destruíram 85 mil postos de trabalho em dezembro, segundo dados do governo divulgados nesta sexta-feira (8). A informação oficial, que coincide com estatísticas divulgadas na quinta (7) pela empresa que processa a folha de pagamentos do setor privado no país (ADP), caiu como uma ducha de água fria no ânimo do governo e de investidores e analistas que apostavam na recuperação do mercado de trabalho e esperavam um corte bem menor (de 8 mil vagas).

Uma vitória política da CTB

A reunião das centrais sindicais na sede da CTB segunda-feira (23) reunificou a posição do movimento sindical brasileiro em relação a dois temas sensíveis e polêmicos associados à Previdência: o reajuste das aposentadorias e pensões com valor superior a um salário mínimo e o famigerado fator previdenciário.

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