A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Urariano Mota

Escritor e jornalista. Autor do Dicionário Amoroso do Recife, Soledad no Recife, O filho renegado de Deus e A mais longa duração da juventude (traduzido para o inglês como Never-Ending Youth). Colunista do Portal Vermelho e do Brasil 247. Colaborador do Jornal GGN.
Dois tempos: a ditadura ontem, a superação da ditadura hoje

Coisa mais feia foi ver esta semana o senhor Temer na cadeira ao lado do novo presidente do Supremo Tribunal Federal. Sei que não se deve pedir misericórdia ao diabo, porque será inútil. Mas bem podemos esfregar os olhos para não alucinar diante do fantasma de uma encenação de presidente que imita pompa e decência em momento solene. Que fantasma, que sinistro espetáculo. Pesadelo.

O sentido da pátria que buscamos

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Lula, o filho do Brasil, mais uma vez

Ontem, quando pensei em escrever esta coluna, lembrei do filme “Lula, o filho do Brasil”. A lembrança veio a propósito do que passamos hoje com a prisão do maior presidente brasileiro.

Lula e a memória do povo

Mais de um comentarista político tem desperdiçado seus neurônios e especulações para uma resposta à pergunta: como pode um homem preso, condenado pela melhor justiça do planeta, massacrado por toda imparcial e grande mídia, como pode um criminoso sobreviver e pegar os números cada vez mais altos nas pesquisas para a presidência?

Lula na fake ficção de Míriam Leitão

Na quarta-feira 15 de agosto, o jornal O Globo publicou um típico artigo de Miriam Leitão. Nele, a senhora que um dia militou contra a ditadura comentou o texto de Lula, publicado no New York Times. É claro, o artigo de Lula, o mais ilustre preso de todo o mundo, foi um feito. Portanto, havia de merecer defeitos e uma desfeita. E Míriam Leitão cumpriu o mandado. Comecemos por uma das suas pérolas:

Lula e as duas ditaduras

A biógrafa Denise Paraná no livro “Lula, o filho do Brasil” registra que o futuro presidente, no ano da sua prisão em 1980, era o líder de uma greve metalúrgica que deixara o país com a respiração suspensa. Segundo Denise Paraná, Dona Marisa relatou momentos de tensão : “Ela, em estado de pavor, temia que a polícia invadisse sua casa e promovesse um massacre ali dentro, na frente das crianças”.

Lula sobe para 100%

Escrevi para o Direto da Redação:

A noite de Olinda na ditadura

Cícero João de Lima, de nome artístico Peneira, é o dono do melhor bar de Olinda nos últimos tempos. Nos Quatro Cantos da cidade, o seu bar possui desenhos de J. Borges nas paredes e pintores de talento que frequentam suas mesas e quadros à vista de todos. Ele próprio, o Peneira, é bonachão, mulato à maneira de Caymmi, quase Zen.

O Tropicalismo na visão dos jovens na ditadura

As informações na internet falam que a Tropicália mudou o cenário musical brasileiro e influenciou outras áreas, como por exemplo, as artes plásticas e o cinema. Ela encontrou eco em boa parte da sociedade que, ainda que sufocada pela censura da ditadura militar, aplaudiu com entusiasmo as suas manifestações tanto nos festivais de Música, quanto nas artes cênicas. A consolidação veio com um álbum específico, lançado em Julho de 1968: Tropicalia ou Panis Et Circencis, falam os sites e sítios.

Cabo Anselmo, o traidor maior na ditadura

Nesta semana, a revista Época publicou uma boa reportagem do repórter Danilo Thomaz O título já indicava o que viria: “Cabo Anselmo, famoso agente duplo da ditadura, agora é palestrante de direita”. No interior do texto, Danilo Thomaz escreveu sobre a fala do palestrante:

Pablo Neruda para os jovens na ditadura

No mais recente 12 de julho, o mundo inteiro comemorou o dia do nascimento de Pablo Neruda. No Brasil, passamos ao largo e fundo em nossa ignorância. O que é mais um sintoma dos tempos bárbaros que atravessamos. Para que poesia? Para que lembrar um poeta comunista, ainda que dos maiores da civilização? Então recuperemos o que sempre nos falou a poesia de Pablo Neruda a seguir.

O treinador João Saldanha na ditadura

Copio do ótimo livro “Copas ganhas e perdidas”, de Pedro J. Bondaczuk.

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