A greve nacional iniciada pelos bancários no último dia 29/09, por tempo indeterminado, ganha mais força a cada dia que passa. Nesta sexta-feira (1º), 6.215 agências foram fechadas nos 26 estados e no Distrito Federal, além de dezenas de centros administrativos de todos os bancos nas capitais. Os números refletem um crescimento de 27% em relação ao segundo dia, quando 4.895 agências foram paralisadas.
A greve dos bancários cresceu na sexta-feira, dia 1º/10, em Fortaleza e por todo o Estado e chega aos 43,33% do total de agências paralisadas no Ceará. No terceiro dia da greve foram fechadas 195 agências, sendo 143 na Capital e 52 no Interior, envolvendo 4.668 bancários. A tendência é que a greve cresça ainda mais nesta segunda-feira, sexto dia da paralisação, que atinge todo o País. É patente a insatisfação da categoria, que não aceita esse desrespeito dos bancos.
A greve continuou ainda mais forte durante o segundo dia de greve, dia 30/9. O destaque do dia foi a intensa adesão dos bancos privados. Os diretores do Sindicato dos Bancários do Ceará (SEEB/CE) acreditam que o movimento grevista tende a crescer cada vez mais. Eles avaliam que a adesão da categoria também vem aumentando e, mais importante, voluntariamente.
O sindicato dos bancários informou que a greve da categoria fechou 4.895 agências no país nesta quinta (30) – cerca de 25% das 19.800 existentes. O movimento foi iniciado na quarta-feira (29), com a adesão de quase 4 mil agências e centros administrativos.
Pelo menos 3.864 agências fechadas em todo o país. Este foi o saldo do primeiro dia da greve nacional dos bancários que continua nesta quinta-feira (30/9). O movimento começou com força, atingindo os 26 estados e o Distrito Federal, e deve ser ampliado nos próximos dias, uma vez que não há nenhuma perspectiva de negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ou com os representantes dos bancos públicos.
Reunidos em assembleia realizada no final da tarde desta quarta-feira (29/09), os bancários do Ceará deliberaram pela continuidade da greve nessa quinta-feira, dia 30.
A greve nacional dos bancários fechou 3.864 agências em todo o país, segundo balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) divulgado no início da desta quarta-feira (29). O movimento atinge 26 estados e o Distrito Federal e não tem prazo para acabar.
Os bancários estão em greve por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira (29/9). No primeiro dia, o movimento fechou agências dos 26 estados e do Distrito Federal, com tendência de ampliação nos próximos dias. A paralisação foi aprovada em assembléia realizada na noite de ontem em vários estados. Em Salvador, mais de 800 trabalhadores participaram da assembléia e rejeitaram a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
Mais de 500 bancários reunidos em assembleia nesta terça-feira, dia 28/9, na sede do Sindicato dos Bancários do Ceará, rejeitaram a proposta da Fenaban e aprovaram a deflagração de greve desta quarta-feira, dia 29/9. A decisão é uma resposta à intransigência dos banqueiros, que negaram todas as reivindicações dos bancários e apresentaram como proposta de reajuste apenas a reposição da inflação de 4,29%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresenta nesta quarta-feira (22) a contraproposta do setor patronal para as reivindicações dos bancários. Será a última etapa das negociações, que começaram há cerca de um mês. Após ouvirem contraproposta, bancários realizam assembleia no dia 28 para debater se realizam greve.
O Sindicato dos Bancários do Ceará (Seeb/Ceará) promoveu nesta terça-feira, dia 14, um ato pelo Dia Nacional de Luta pela Campanha Nacional na agência do Banco do Brasil, em Fortaleza. O horário de atendimento foi retardado por meia hora. Os diretores do Sindicato explicaram que a manifestação teve por objetivo cobrar o Plano de Cargos e Salários (PCCS), pendente desde 2004.
Os bancários do Rio Grande do Norte poderão entrar em greve a partir do dia 22 deste mês, caso as negociações da campanha salarial 2010/2011 com os bancos não avancem. Entre outros pontos, a categoria – cujo salário inicial é de R$ 1.200 – reivindica um reajuste de 24%, com a reposição das perdas acumuladas desde a gestão FHC. Essas e outras cláusulas econômicas serão discutidas entre as partes em rodada de negociação marcada para o dia 16. No dia 21, haverá assembleia da categoria.