A candidata presidencial chilena Michelle Bachelet defendeu, na terça-feira (13), durante um encontro com jornalistas estrangeiros em Santiago, a necessidade de realizar grandes reformas para combater a desigualdade e chamou de “sexismo”, a maneira como estão tratando a confrontação entre ela e a opositora Evelyn Matthei.
A aprovação do presidente chileno, Sebastián Piñera, caiu 2 pontos até situar-se em 37%, em julho, mês em que as duas principais coalizões do país sofreram uma queda em sua avaliação no meio do processo de nomeação de seus candidatos às eleições de novembro.
Depois da divulgação de um relatório denunciando que o último censo demográfico do Chile havia deixado de entrevistar 9,3% da população, o presidente Sebástian Piñera admitiu nesta quinta-feira (8) as falhas do processo e pediu “humildemente perdão a todos os chilenos por esses erros”. Ele havia dito que o levantamento, realizado em junho do ano passado, seria “o melhor da história do Chile”.
O Conselho de Defesa do Chile anunciou, nesta quarta-feira (7), que fará uma demanda civil contra a família do ex-ditador Augusto Pinochet para recuperar os US$ 17,3 milhões, o equivalente a R$ 39,4 milhões, do patrimônio familiar, avaliado em US$ 22,5 milhões (R$ 51,3 milhões) que não estão justificados.
A campanha eleitoral no Chile entra em um novo capítulo, depois da volta da ex-presidenta Michelle Bachelet, que durante sua estada em Nova York recebeu a notícia oficial de que sua nova rival de direita será a ex-ministra do Trabalho Evelyn Matthei.
Depois das eleições primárias realizadas em junho, a ex-mandatária chilena Michelle Bachelet (2006-2010) consolidou-se como a candidata favorita às eleições presidenciais de novembro, segundo evidenciaram as últimas pesquisas.
Por Enrique Torres*, na Prensa Latina
Uma manifestação realizada no centro da capital chilena na noite desta quinta-feira (25) reuniu mais de 5 mil pessoas – de acordo com as autoridades – para defender o "aborto livre e gratuito", além de exigir fim da "violência exercida pelo Estado chileno", que promove o serviço maternal obrigatório.
Depois da desistência de Pablo Longueira, a coalizão governista do Chile, conhecida como "Aliançs", estava arriscada a perder unidade na busca por um novo candidato presidencial. Com a escolha de Evelyn Matthei, ex-ministra do Trabalho, a união entre UDI (União Democrata Independente) e RN (Renovação Nacional) parece ter sido retomada.
O juiz chileno Mario Carroza ordenou nesta terça-feira (23) ao Serviço de Medicina Legal a realização de testes de DNA para confirmar se os restos mortais exumados em abril correspondem ao poeta Pablo Neruda. A ordem insere-se no âmbito da investigação para apurar as causas da morte de Neruda e esclarecer se foi mesmo câncer ou se ele foi assassinado durante a ditadura de Augusto Pinochet. A investigação teve início em 2011, após a denúncia de homicídio feita pelo Partido Comunista do Chile.
De acordo com uma pesquisa desta semana, a ex-presidenta chilena Michelle Bachelet ganharia as eleições presidenciais de novembro com 51% dos votos. Michelle concorrerá pela coalizão Nueva Mayoría (antiga Concertación) e venceu as primárias com mais de 70% dos votos. Segundo analistas, a maior capacidade de coesão da esquerda tem garantido expectativas tanto de vitória quanto de cumprimento do programa, e a recente renúncia do candidato Pablo Longueira trouxe desestruturação à direita.
A ex-dirigente estudantil chilena Camila Vallejo considerou "irreversíveis" as ideias do programa da candidata presidencial pela coalizão Nueva Mayoria (antiga Concertação) Michelle Bachelet, apesar da entrada de dois democrata-cristãos em sua equipe econômica.
"…expulsar a um estrangeiro pode ser uma tarefa difícil, inclusive mesmo que a culpabilidade deste esteja devidamente comprovada; ou se há constatação de que ingressou ao país clandestinamente (…) Um regime aberto às oportunidades da migração só tem sentido se é possível expulsar, de forma expedita, aos que atentem contra o bem comum”.
Por Ricardo Jiménez*, na Adital