Mercado avalia riscos de recuperação mais lenta da economia
O ministro da Economia ancora seu projeto na redução da taxa de juros, associada a um custo social que o povo não tem condições de suportar.
Ao longo dessa semana deverá ser realizada a 220ª reunião ordinária do Comitê de Política Monetária (COPOM) em Brasília. As regras institucionais definem a composição do colegiado como sendo exatamente a mesma que o pleno da diretoria do Banco Central (BC). Assim, por mais um momento, os seus integrantes deverão realizar um balanço da situação econômica do Brasil e do mundo, com a derivação de suas consequências para a política monetária em nosso país.
Durante os dias 11 e 12 de dezembro está prevista a realização da última reunião do Copom de 2018.
Pouca gente se deu conta ou foi informada a esse respeito. Mas no dia 19 de setembro foi realizada a 217ª reunião ordinária do Comitê de Política Monetária, o nosso conhecido Copom. No entanto, ao contrário das grandes pompas e expectativas com as quais as editorias de economia dos grandes meios de comunicação costumam se referir a esse evento, dessa vez quase nada foi falado, escrito ou comentado.
Ao longo dos dias 19 e 20 de junho, o Conselho de Política Monetária (COPOM) estará realizando sua 215ª reunião ordinária. Da mesma forma como acontece a cada 45 dias, todos os integrantes da diretoria do Banco Central (BC) mudam seus respectivos uniformes e convertem-se em conselheiros do colegiado que define os patamares da taxa oficial de juros do País, a SELIC.
Por Paulo Kliass*
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) mais uma vez confirmou a expectativa majoritária dos "mercados" e reduziu em 0,25 ponto percentual a taxa básica de juros, a Selic, agora para 6,75% ao ano, no menor nível em termos nominais. Foi o 11º corte seguido desde outubro de 2016, quando a taxa estava em 14,25%. A decisão foi unânime.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) iniciou na manhã desta terça-feira (6) a primeira reunião de 2018, que termina no final da tarde amanhã, com aposta majoritária em nova queda da taxa básica de juros (Selic), mas em ritmo menor. Atualmente em 7% ao ano, a taxa deverá ser cortada em 0,25 ponto percentual, para 6,75%.
Taxa básica deve cair amanhã para seu menor nível histórico, mas indicadores não autorizam discurso ufanista do governo sobre retomada, em um país profundamente desigual.
Apesar de o Brasil continuar dono de umas das taxas de juros reais (descontada a inflação) mais altas do mundo, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, reiterou nesta segunda (2) que a instituição tende a optar por um corte menor na Selic, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), este mês.
"Brasil se organiza para que os rentistas continuem tendo a garantia de receber regularmente os recursos que esperam, e a economia real continua paralisada", diz diretor técnico do Dieese.
Pela sexta vez seguida, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reduziu a taxa básica de juros, desta vez em um ponto percentual, para 10,25% ao ano, no menor nível da Selic desde o final de 2013, em termos nominais. A esperada decisão, anunciada no final da tarde desta quarta (31), foi novamente sem viés e unânime. Antes da mais recente crise envolvendo o governo, esperava-se uma redução um pouco maior, de até 1,25 ponto.