A secretaria nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) questiona, em nota divulgada à imprensa, os objetivos da bancada ruralista que insiste em prorrogar a CPMI que investigou a ligação entre entidades da reforma agrária e ministérios do governo. A Comissão deveria ser concluída hoje, dia 17 de julho, mas alguns parlamentares querem que ela continue mesmo com a conclusão do relatório final que mostrou que nenhuma das denúncias investigadas tinham fundamento.
Convocada com o objetivo de criminalizar os movimentos sociais, em especial o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) contra a Reforma Agrária pode terminar nesta quinta-feira (7/7). Às 14h, o relator da Comissão, deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP), fará a leitura de seu relatório, depois de ter ouvido entidades ligadas à Reforma Agrária e órgãos governamentais.
O professor Miguel Carter é organizador do livro ‘Combatendo a Desigualdade Social – O MST e a Reforma Agrária no Brasil.’. Esta semana, ele conversou com o jornalista Paulo Henrique Amorim, por telefone. Na entrevista, Carter fornece dados interessantes que mostram como se estabelece o preconceito de classe contra os sem-terra no Brasil e tabém revela números que mostram que entidades ligadas ao latifúndio, como o CNA de Kátia Abreu, recebe até 25 vezes mais dinheiro público do que o MST.
Foco da comissão parlamentar mista de inquérito da Terra deveria ser a atuação nacional da Confederação Nacional da Agricultura no Serviço Nacional de Aprendizagem Rural.
O relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), deputado Jilmar Tatto (PT-SP), quer encerrar a CPI em junho, antes da Copa do Mundo e das eleições presidenciais. A preocupação é terminar os trabalhos antes do recesso de julho, porque no segundo semestre, em função da campanha eleitoral, pouca coisa acontece.
Em clima de pré-recesso a comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) do MST realizou sua primeira reunião hoje (9) que serviu para definir, por aclamação – já que existia um acordo entre os líderes – a presidência e a relatoria. Coube ao senador Almeida Lima (PMDB-SE) a presidência, e o deputado Jilmar Tatto (PT-SP) ficou encarregado de relatar os trabalhos que só devem ter início efetivo no próximo ano.
A bancada do PT na Câmara dos Deputados resolveu dar o troco na senadora Kátia Abreu (DEM-TO) pela criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará os repasses de verba federal a cooperativas ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Ontem, por telefone, Paulo Henrique Amorim entrevistou o pequeno proprietário rural Juarez Vieira Reis, de Campos Limpos, Tocantins. Juarez reafirmou que a união do poder Executivo e do Judiciário de Tocantins o obrigou a abandonar as terras em que vivia com a família desde 1955, sem receber um tostão. O beneficiário da intervenção foi a então deputada e presidente da associação rural de Tocantins, a hoje senadora Kátia Abreu (DEM-TO).
O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e a senadora Kátia Abreu (DEM-TO) apresentam nesta terça (20) à Mesa do Congresso o requerimento de instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar o repasse de recursos públicos para o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse nesta quarta-feira (14) que não irá convocar sessão do Congresso apenas para a leitura do requerimento de criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar repasses de recursos públicos ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Para ele, é preciso também que haja matérias para discussão e votação em plenário.
Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo o economista e líder sem-terra afirma que pedido de abertura de CPI por parte de congressistas da oposição tem motivação eleitoral.
Os partidos de oposição querem reapresentar, na próxima terça-feira (13), requerimento para criação de nova Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do MST. Desta vez, eles querem investigar ações violentas atribuídas ao Movimento, a partir do episódio do corte de pés de laranjas da empresa Cutrale no interior de São Paulo. A CPI abortada na semana passada com a retirada de assinaturas dos deputados era para investigar o repasse de recursos públicos ao MST.