O presidente do partido de esquerda colombiano União Patriótica (UP), Omer Calderón, afirmou nesta segunda-feira (14) que espera que o governo do país encontre uma solução para o conflito armado com as mudanças e as reformas que a paz requer.
Governo e oposição na Venezuela fazem, nesta quinta-feira (10), uma reunião formal em busca de soluções comuns para a crise que persiste há alguns meses no país. Depois de reiterados chamados do presidente Nicolás Maduro, finalmente a direita venezuelana aceitou a reunião, que será acompanhada por três chanceleres da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) escolhidos para intermediar a discussão entre as partes. Entre eles está o ministro brasileiro Luiz Alberto Figueiredo Machado.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (Farc – EP) instaram a sua contraparte nos diálogos de paz a apresentar propostas concretas para solucionar o problema das drogas ilícitas, tema que está em debate no atual ciclo das conversações.
Uma matéria divulgada pela agência de notícias EFE nesta segunda-feira (10), revela que a agência de inteligência militar colombiana espionou um grupo de jornalistas que acompanha o diálogo de paz entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo do país. De acordo com a emissora Univisión, cerca de 2,6 mil e-mails foram interceptados.
Nesta sexta-feira (7), as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) descartaram a possibilidade de uma trégua unilateral durante os comícios legislativos, previstos para o dia 9 de março. O grupo reiterou a solicitação para que o cessar-fogo seja bilateral em prol dos avanços no processo de paz.
A Revista Semana divulgou, na terça-feira (4) uma reportagem denunciando que a inteligência do exército colombiano espionou os integrantes da mesa de diálogo travada em Havana entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo. Ao saber, o presidente Juan Manuel Santos demitiu parte da equipe. Para a guerrilha, o responsável por estas ações é o ex-presidente do país e crítico do processo, Álvaro Uribe.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) dão continuidade ao processo de paz, em seu 20º ciclo de negociações com o governo colombiano, que acontecem em Havana, Cuba. Atualmente, as partes discutem a questão das drogas ilícitas, que é o terceiro ponto de uma agenda prevista em seis temas de acordo.
A declaração política da 2ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) constitui um referencial de paz com seu apoio ao processo de diálogo entre as Farc-EP e o Governo colombiano.
Da Colômbia habituamo-nos há muito a receber notícias de luta popular persistente e corajosa e de cruel repressão terrorista, numa espiral que parece não ter fim. Nos últimos dias novas notícias chegaram.
Por Albano Nunes*, no jornal “Avante!”
O governo da Colômbia e representantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) anunciaram, nesta quinta-feira (23) a suspensão temporária dos Diálogos de Paz. De acordo com as partes, as conversas serão retomadas em 3 de fevereiro, após a 2ª Cúpula da Celac, que será realizada em Havana entre os dias 27 e 28 de janeiro.
Em entrevista publicada pelo jornal El País no último domingo (19), o presidente colombiano, Juan Manuel Santos – que é candidato à reeleição no próximo mês de maio – afirmou que existe a possibilidade de que os representantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) ocupem cadeiras no Congresso. Santos também disse que os acordos de paz devem ser votados pela população, mas pela primeira vez não insistiu em um referendo.
Um bombardeio sobre acampamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) deixou pelo menos nove guerrilheiros mortos, informaram neste domingo (19) veículos de imprensa locais.