A Comissão Nacional da Verdade criou, no dia 8 desse mês de novembro, novo grupo de trabalho que se debruçará na apuração do papel de religiosos e igrejas tanto no apoio ao golpe militar, quanto sobre ações fundamentais para a volta do país à democracia, como o movimento do qual participaram o cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns, e o bispo luterano Jaime Wright, que resultou no relatório/livro Brasil: Nunca Mais.
Para resgatar todo o contexto de luta e resistência à violenta ditadura que marcou a história do País na década de 60, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura realiza neste mês o ciclo temático "Nós que Amávamos Tanto a Revolução". A programação especial terá início nesta quarta-feira (14), com o seminário "A Ideia de Revolução", do renomado professor Marcelo Ridenti.
O livro “Os Cartazes desta História”, lançada pelo Instituto Vladimir Herzog neste início de novembro, traz cerca de 300 cartazes, documentos e fotografias de movimentos de resistência às ditaduras militares na América Latina, produzidos entre os anos 1960 e o início da década de 1990. O foco principal da obra é a luta contra a ditadura brasileira (1964-1985) e o movimento da sociedade civil após a Lei da Anistia, em 1979.
O ex-presidente do Peru Alberto Fujimori (1990-2000), de 74 anos, deverá ser julgado em três meses pela Justiça peruana. O novo julgamento ocorrerá por uma decisão da Justiça do Chile que ampliou os termos da sua extradição para que ele seja processado por desvio de recursos públicos. Fujimori foi extraditado do Chile para o Peru em 2007.
Neste 15 de novembro o Brasil lembra os 123 anos da Proclamação da República. O movimento, liderado pelo Marechal Deodoro, primeiro presidente do país, expulsou Dom Pedro II do Brasil e iniciou a “República da Espada”. Apenas 75 anos depois, um golpe depôs a democracia tão árduamente construída para impor a “República dos Gorilas”: a ditadura militar. Para se livrar de pressões externas e não ter seu planos de expansão alterados, a ditadura criou na década de 1970 a Guarda Rural Indígena (Grin).
A Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados aprovou requerimento da deputada Janete Capiberibe (PSB-AP) para realizar sessão de homenagem ao nascimento do político brasileiro e líder do PCB e da ALN (Ação Libertadora Nacional), Carlos Marighella. Nascido em Salvador (BA), em 5 de dezembro de 1911, ele foi considerado inimigo número 1 da ditadura militar, pela qual foi duramente perseguido e assassinado em 1969. A sessão de homenagem ainda não tem data para ser realizada.
Advogados de pessoas detidas e que foram perseguidas politicamente pelos governos da ditadura militar (1964-1985) serão homenageados terça-feira (13), em Brasília, numa cerimônia co-organizada pela Subcomissão Parlamentar Memória, Verdade e Justiça (CPMVJ) da Câmara dos Deputados e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), na sede desta entidade, às 18 horas.
O Levante Popular da Juventude realizou neste domingo (11), juntamente com movimentos sociais de esquerda, um escracho público diante do apartamento do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marín.
Nesta sexta-feira (09/11), o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, oficializou a anistia post mortem de Carlos Marighella, guerrilheiro morto pelo regime militar (1964-1985) em 1969. A declaração está na Portaria 2.780, publicada no Diário Oficial da União (DOU
O Diário Oficial da União publicou nesta sexta (9) a Portaria 278, do Ministério da Justiça, assinada pelo titular da pasta, José Eduardo Cardozo, em que concede anistia política "post mortem" ao guerrilheiro Carlos Marighella, assassinado por agentes da ditadura em 1969.
A Comissão Nacional da Verdade fez nesta quinta-feira (8) a primeira reunião do grupo de trabalho que vai investigar o papel das igrejas na ditadura militar. Durante o encontro, especialistas e membros da comissão analisaram estudos acadêmicos existentes sobre o tema.
Quando se fala em torturas e assassinatos ocorridos nos anos de chumbo no Brasil e em outros países do Cone Sul não se pode esquecer do local onde centenas de militares brasileiros foram treinados por oficiais estadunidenses. A referência é a Escola das Américas, que funcionava no Panamá e hoje funciona nos Estados Unidos.
Por Mário Augusto Jakobskind, no Direto da Redação