As eleições no Equador são o destaque da cientista política Ana Prestes nesta quarta-feira (10). Nos EUA, Senado considerou constitucional pedido de impeachment de Trump, Biden mantém sanções ao Irã e governo americano afirma que deseja fortalecer relações com o Brasil. Protestos no Chile, crise política em El Salvador e no Haiti, manifestações em Myanmar contra o golpe militar e a missão da OMS para investigar origem do coronavírus são outros assuntos da nota internacional.
Candidato a presidente da Revolução Cidadã lembrou os três grandes eixos da sua proposta de governo: trabalho, dignidade e futuro
O presidente do Equador e líder do Partido da Aliança País deu uma conferência de imprensa para apresentar um balanço relacionado com os resultados preliminares das eleições setoriais realizadas no país no último domingo (23). Rafael Correa disse que o pleito foi “uma jornada democrática sem precedentes”, mas lamentou a derrota nos municípios de Quito, Guayaquil e Cuenca.
Os avanços do governo do presidente Rafael Correa e de sua Revolução Cidadã saltam a olhos vistos, cobrindo a cegueira de agências internacionais de desinformação que cultuam o velho e carcomido Estado neoliberal, já morto e enterrado pelo Alianza País. Em entrevista exclusiva ao ComunicaSul, a ministra da Inclusão Econômica e Social do Equador, Doris Soliz Carrión esquadrinha as vitórias obtidas pelo presidente reeleito, Rafael Correa.
Por Leonardo Wexell Severo* e Felipe Bianchi**, de Quito
O pessoal que arrisca uma fezinha nas bolsas de apostas em Londres pode anotar uma dica que não tem erro: toda vez que houver eleição na América Latina, é só jogar no candidato que a grande mídia brasileira, autodenominada "imprensa independente", está combatendo.
Por Ricardo Kotscho, em seu blog
O presidente do Equador Rafael Correa foi reeleito neste domingo (17) e deverá conduzir a Revolução Cidadã em seu país por mais quatro anos, aprofundando o chamado Socialismo do Século 21.
Reeleito com folga à presidência do Equador neste domingo (17), Rafael Correa declarou que pretende buscar "uma nova Lei de Comunicação que regule os claros excessos que tem certa imprensa". Ele justifica: "A América Latina tem uma das piores imprensas do mundo". E por isso, defende que seu país tenha "uma imprensa honesta e responsável".
A missão de observadores da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) para as eleições no Equador, marcadas para este domingo (17), apresentou um informe preliminar no qual sugere que o CNE (Conselho Nacional Eleitoral) local aumente o número de pessoas que trabalharão nos centros de votação.
Todos os candidatos à presidência do Equador declararam em entrevistas que defendem a aprovação de uma lei de comunicação, embora os sete adversários do presidente Rafael Correa tenham manifestado objeções ao projeto que está na Assembleia. Significa que o debate continua nos próximos quatro anos, independentemente do resultado da eleição.
Por Ana Maria Passos, no Opera Mundi
No dia em que se celebra no Equador o amor e a amizade, milhares de equatorianos lotaram as ruas da Avenida Michelena, localizada ao sul de Quito, na última quarta-feira (14), para assistir ao comício de encerramento da campanha de Rafael Correa e dos deputados pelo Partido Aliança Pais (Patria Altiva e Soberana).
Por Érika Ceconi enviada especial do Vermelho a Quito
O presidente equatoriano, Rafael Correa, um dos líderes de esquerda mais combativos da América Latina, deve ganhar facilmente a reeleição no domingo (17) graças ao forte investimento do Estado em projetos sociais e obras de infraestrutura no país. Correa tem uma vantagem de até 50 pontos percentuais sobre o mais próximo de seus sete rivais nas pesquisas de opinião.
Governos democráticos e populares como o do presidente Rafael Correa, no Equador, são “exemplo” na luta contra os monopólios da desinformação, “que se colocam como quarto poder e fazem o papel dos partidos políticos conservadores em oposição à opção demonstrada pela sociedade nas urnas”, afirmou o jornalista e sociólogo Ignácio Ramonet.
Leonardo Severo, Felipe Bianchi e Caio Teixeira, de Quito-Equador