Os batalhadores de Curuguaty destacam a disposição de diálogo de Euclides Acevedo, para fazer justiça, virar a página e começar a construir um novo Paraguai.
Em entrevista exclusiva, Esperanza Martinez defende o investimento na industrialização e na reforma agrária para alcançar desenvolvimento econômico e justiça social. A entrevista será apresentada em 3 partes.
Nesta quinta-feira (15), dia em que o Paraguai comemora seu 476º aniversário, o ex-presidente do Paraguai, Federico Franco, tachado no país como golpista, entregou o bastão presidencial para Horácio Cartes, de 57 anos. Em seu discurso inaugural, de maneira genérica, o novo presidente prometeu um governo "patriota, honrado, capaz, eficiente e inclusivo" e que centrará os esforços na luta contra a pobreza.
15 de agosto de 2013, Assunção do Paraguai. Neste dia e cidade, assumirá a Presidência da República do Paraguai o empresário-banqueiro Horacio Cartes. Presidência que obteve financiando um golpe de estado, uma disputa eleitoral fraudulenta e antes disso, a designação como candidato pelo partido mais poderoso do Paraguai: o partido Colorado.
Por Pelao Carvallo*, especial para o Portal Vermelho
É cedo para definir quais serão os caminhos do novo presidente do Paraguai, Horácio Cartes, que tomará posse nesta quinta-feira (15), mas algumas linhas estão claras, como sua aproximação com setores historicamente privilegiados, recrudescimento da política contra os trabalhadores, alinhamento com os Estados Unidos e seu caráter anti-integracionista, como define, em entrevista ao Portal Vermelho, o Secretário Geral da Frente Guasu, Aníbal Carrillo.
Por Vanessa Silva, no Portal Vermelho
A designação de um Conselho de Ministros com corte tecnocrata e com ausência de dirigentes do Partido Colorado, do qual foi candidato presidencial, começou a provocar protestos contra Horacio Cartes de dentro do próprio partido e de seus aliados liberais.
Nesta quinta-feira (15), tomará posse o novo presidente do Paraguai, Horácio Cartes. Celebrado pela imprensa brasileira por não ser um político histórico do Partido Colorado — que governou o país por 75 anos, inclusive durante a ditadura do general Alfredo Stroessner — Cartes tem envolvimentos suspeitos e desperta, na nação guarani, o temor de uma volta do stronismo sem Stroesner.
Por Vanessa Silva, no Portal Vermelho
Os presidentes da Argentina, Cristina Kirchner; do Uruguai, José Mujica e do Brasil, Dilma Rousseff, comparecerão à cerimônia de posse do presidente Horácio Cartes no Paraguai na próxima quinta-feira (15). A expectativa é que o presidente recém-empossado se reúna com os demais presidentes do Mercosul para tratar de sua reincorporação ao bloco.
Uma assembleia geral da Frente Guaçú – coalizão de partidos políticos e organizações sociais paraguaias – fez uma agenda parlamentar de conteúdo social e convocou um Congresso Nacional dessa instância de esquerda.
No bojo do triunfo da Associação Nacional Republicana (Partido Colorado), uma “sociedade anônima de delinquentes”, podemos afirmar que a sociedade política paraguaia é complacente com seus ladrões e verdugos e implacável com seus sonhadores.
Por Martin Almada, no Diálogos do Sul
As eleições que deram a vitória ao Partido Colorado no Paraguai mostram que a democracia do país tem limites muito estreitos e que as forças conservadoras têm mecanismos para bloquear a vontade popular de mudança. A avaliação é de Gustavo Codas, jornalista, economista paraguaio e analista internacional, que conversou com o Blog do Zé diretamente de Assunção.
A história é feita por homens reais em circunstâncias concretas. Não há espaço para o “se”. No Paraguai real, perguntas do tipo: e se o presidente Lugo tivesse resistido ao golpe? E se a esquerda tivesse saído unida nas eleições? E se não houvesse o Exército do Povo Paraguaio – EPP fazendo das suas? etc., servem apenas para avivar as discussões, nada além disso. A história está posta. Só nos resta analisar o que aconteceu e avançar sobre as ruínas do que ficou.
Por Arnaldo Romero*