A Bolívia deveria ter passado por eleições presidenciais no último dia 3 de maio, mas a emergência da pandemia levou ao adiamento do pleito.
O golpe deixou 35 mortos, 800 feridos, mais de 1,5 mil presos e centenas de exiladas. A busca por desaparecidos continua. Políticas neoliberais têm sido aplicadas e, além da pandemia, o país mergulhou em crise política, social, econômica e alimentar.
Para três ex-ministros da Defesa, não é certo que Exército, Marinha e Aeronáutica estejam dispostos a seguir o presidente numa ruptura à ordem democrática
Desde que Bukele chegou à presidência de El Salvador, em junho de 2019, tem sido surpreendente a sua forma particular de lidar com o campo midiático, desde o uso, com inteligência, das redes sociais, aproveitando sua popularidade e o desgaste do resto dos partidos políticos, até o apelo ridículo a uma permanente vitimização política.
O protegido de Washington promoveu protestos violentos de seus seguidores, pediu a intervenção estrangeira contra sua pátria e tentou estabelecer um governo paralelo para derrubar o governo constitucional da Venezuela. O que aconteceria se Juan Guaidó vivesse sob a “democracia” dos Estados Unidos e tivesse suas ações julgadas conforme a legislação norte-americana?
Por Elson Concepción Pérez
Em 2016, às vésperas do golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, um dos principais empresários do País declarou que, “encerrado esse capítulo e iniciado o novo ciclo, o Brasil vai ‘bombar’ de novo”. Para o arrogante presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, a mera saída do PT do governo já atrairia investimentos da iniciativa privada: “Seria instantâneo”, disse ele à BBC. Nada disso, porém, ocorreu: os investimentos não voltaram, a economia estagnou e a indústria nacional não para de regredir.
Produzido pela Netflix, Democracia em Vertigem teve sua estreia internacional em 19 de junho. Aguardado pelo público, foi apontado pelo site Indiewire como um dos favoritos para o Oscar de melhor documentário em 2020. O filme da cineasta Petra Costa integra a série de produções voltadas à turbulenta política nacional de anos recentes. São documentários que registram, condensam e expandem o antes, o durante e o depois do golpe que retirou Dilma Rousseff (PT) da Presidência em 2016.
Narrado pela própria diretora, Democracia em Vertigem aborda o cenário político recente do Brasil pela perspectiva da cineasta, retratando o processo do golpe do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, a prisão covarde do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ascensão da extrema direita no país com o governo de Jair Bolsonaro.
O governo venezuelano assegurou nesta quarta-feira (26) ter desbaratado um plano de golpe de Estado, que incluía o assassinato do presidente Nicolás Maduro e a proclamação de um general da reserva como chefe de Estado. “Estivemos em todas as reuniões para planejar o golpe de Estado, estivemos em todas as conferências”, disse o ministro da Comunicação, Jorge Rodríguez.
Diante da nova investida golpista na Venezuela, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), se apressou em defender uma intervenção no país vizinho e atropelou o texto constitucional.
No dia 17 de abril de 2016, um domingo, a Câmara dos Deputados, de maneira espalhafatosa, admitia o processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. Foram 367 votos favoráveis e 137 contra.
Por Marcos Aurélio Ruy*